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‘Enchente do século’ mata mais de 40 na Alemanha

Até o momento, 44 pessoas foram encontradas mortas e 70 estão desaparecidas; mais chuvas são esperadas até a próxima sexta-feira

Por Da Redação Atualizado em 15 jul 2021, 13h03 - Publicado em 15 jul 2021, 12h31

Ao menos 44 pessoas morreram nesta quinta-feira, 15, após fortes chuvas e inundações atingirem a Alemanha. A maioria das mortes foram relatadas nos estados da Renânia do Norte-Vestfália e Renânia-Palatinado.

As tempestades causaram grande impacto nos transportes da região, que faz fronteira com a Bélgica, Luxemburgo e França. Meteorologistas estão chamando o fenômeno de “enchente do século” e afirmam que há previsão de mais chuvas para os próximos dias.

Na cidade de Colônia, o rio Reno transbordou e inundou parte do distrito de Deutz e autoridades disseram que até o momento 20 pessoas morreram, sendo 15 na cidade de Euskirchen, na região sul do município. Em algumas áreas, caiu o equivalente a 120mm de chuva em 24 horas. 

Já na cidade de Bad Neuenahr-Ahrweiler, autoridades afirmaram que 18 pessoas morreram em decorrência das enchentes. Além disso, seis prédios caíram na região e outros 20 estão sob risco, fazendo com que o número de desaparecidos até o momento seja de 70 pessoas. 

“Atualmente, temos um número incerto de pessoas esperando para serem resgatadas nos telhados de suas casas. Ainda não há um número preciso porque as medidas de resgate continuam”, disse o porta-voz da polícia de Coblença, cidade na Renânia-Palatinado.

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De acordo com a imprensa local, o sentimento predominante nas regiões afetadas é de incredulidade. As equipes de resgate precisaram utilizar botes para retirar os moradores de suas casas, que foram completamente alagadas com as enchentes. Muitos temem não ser possível retornar para suas residências nos próximos meses.

A chanceler Angela Merkel prestou suas condolências às vítimas das enchentes através do Twitter do porta-voz do governo alemão. 

“Estou chocada com o desastre. Minhas condolências vão para os parentes dos mortos e desaparecidos. Agradeço aos muitos ajudantes incansáveis e serviços de emergência do fundo do meu coração”, diz o comunicado.

O primeiro-ministro estadual da Renânia do Norte-Vestfália, Armin Laschet, culpou o aquecimento global pelo clima extremo. 

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“Seremos confrontados com tais eventos repetidamente, e isso significa que precisamos acelerar as medidas de proteção climática, nos níveis europeu, federal e global, porque as mudanças climáticas não se limitam a um estado”, disse.

O exército alemão enviou mais de 230 soldados e maquinários pesados para ajudar nos resgates e na limpeza das ruas afetadas pelas enchentes. 

Cerca de 200.000 residências no oeste da Alemanha ficaram sem energia elétrica por causa das fortes chuvas, de acordo com a Westnetz, maior empresa de distribuição de energia do país. As inundações também interromperam o fornecimento de água potável na cidade de Eschweiler. 

As enchentes já causaram o maior número de mortes na Alemanha em anos. Em 2002, uma inundação matou 21 pessoas no leste do país e mais de 100 em toda a região da Europa central.

O Serviço Meteorológico Alemão informou que partes do sudoeste do país ainda podem sofrer com fortes chuvas que devem durar até a próxima sexta-feira. De acordo com a primeira-ministra da Renânia-Palatinado, a situação ainda é crítica e ainda há muitas pessoas desaparecidas e em situação de risco.

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