Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Em reunião com Lavrov, Itamaraty reitera pedido de cessar-fogo na Ucrânia

Mauro Vieira ressaltou projeto de 'grupo de amigos', levado por Lula a líderes estrangeiros, para tentar voltar à mesa de negociações

Por Da Redação
Atualizado em 18 abr 2023, 06h44 - Publicado em 17 abr 2023, 14h45

O chanceler Mauro Vieira reiterou nesta segunda-feira, 17, durante encontro com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, a posição do governo brasileiro de que é necessário um cessar-fogo imediato na Ucrânia.

“Renovei a disposição brasileira em contribuir para uma solução pacífica para o conflito e facilitar a formação de um grupo de países amigos, para mediar negociações entre Rússia e Ucrânia”, disse Vieira, em entrevista coletiva.

O “grupo de amigos” é um tema que já havia sido sugerido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a vários líderes estrangeiros, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e, durante sua viagem a Pequim na semana passada, Xi Jinping. Além disso, Lula enviou seu assessor especial (e guru de política externa), Celso Amorim, para discutir as perspectivas de paz com o presidente russo, Vladimir Putin, em uma viagem discreta a Moscou no final de março.

+ ‘Visões de Brasil e Rússia são únicas’, diz chanceler russo em Brasília

Embora o Brasil tenha votado para condenar a invasão russa nas Nações Unidas em março, há uma certa ambivalência em relação ao conflito, provocado pela invasão da Rússia à Ucrânia, em fevereiro do ano passado.

Ao mesmo tempo que o presidente brasileiro rejeitou os apelos para o envio de munições à Ucrânia, defendendo que o correto seria voltar à mesa de negociações, ele sugeriu por diversas vezes que a situação da Rússia e da Ucrânia poderiam ser equiparadas, e no último fim de semana voltou a afirmar que “a decisão foi tomada por dois países”.

Continua após a publicidade

Ainda que Lula tenha declarado, após um encontro com o presidente Joe Biden, em Washington, que a Rússia é a agressora e a Ucrânia, a vítima – além de ter conversado por telefone com Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia –, algumas de suas ações ainda são questionadas.

Em uma votação nas Nações Unidas em março, o Brasil foi um dos únicos países a ficar ao lado de uma proposta da Rússia de criar um grupo de investigação no órgão para examinar as explosões nos gasodutos Nord Stream 1 e 2 no Mar do Norte. Ao lado de Brasília estavam apenas a China e a própria Rússia.

Pouco depois, o próprio Lula sugeriu que a Ucrânia deveria renunciar às reivindicações territoriais sobre a Crimeia, que a Rússia anexou ilegalmente em 2014. O governo ucraniano defende que a guerra só pode acabar se o seu país recuperar todo o território perdido para a Rússia.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.