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Em nova estratégia, Israel diminui número de tropas militares em Gaza

Parte dos combatentes serão treinados para agir na fronteira norte e os outros retornarão para a vida civil

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 16h42 - Publicado em 1 jan 2024, 13h07
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  • Com a entrada do novo ano, Israel afirmou estar adotando uma nova tática na guerra contra o Hamas. De acordo com um oficial israelense, o objetivo é preparar alguns grupos para uma possível escalada contra o Hezbollah na fronteira com o Líbano e aquecer a economia do país com o retorno de alguns reservistas para a vida civil.

    De acordo com entrevista concedida a agência Reuters, a país pretende continuar agindo contra os extremistas palestinos e a medida faz parte da terceira etapa da ofensiva contra o Hamas, embora não tenha dado mais detalhes sobre os planos de Guerra. A primeira foi o bombardeio intenso da faixa de Gaza e a segunda foi a invasão terrestre.

    O oficial deixou claro que o plano deve durar ao menos seis meses, dando indícios de que a guerra está longe do fim, e afirmou que “Ninguém está falando sobre pombas da paz”, o que sugere que um cessar-fogo também não está próximo. Apesar disso, especialistas especulam sobre a influência dos Estados Unidos nessa decisão. O país vem pressionado o governo israelense por uma diminuição de ataques com vitimas civis.

    Revisão dos planos

    Israel convocou 300 mil reservistas para a guerra, o que representa pelo menos 10% da força de trabalho do país. Das cinco brigadas que estão sendo removidas de Gaza, duas serão destinadas para “reenergizar a economia israelense”.

    As outras tropas serão preparadas para ficarem de prontidão na fronteira norte do país, onde o Hezbollah tem realizado ataques em solidariedade aos palestinos. “A situação na frente libanesa não poderá continuar”, disse o oficial. “O próximo período de seis meses é um momento crítico.”

    A guerra teve início no último dia 7 de outubro, quando o Hamas realizou um ataque surpresa a Israel, deixando 1.400 vítimas. Desde o número mortos ultrapassou a casa do 20 mil e ambas as frentes se mostraram dispostas a continuar a disputa, à revelia dos pedidos internacionais por um acordo de paz. Desde 15 de outubro os conflitos com o Hezbollah se intensificaram na fronteira norte do país, aumentando a possibilidade de uma guerra com duas frentes de batalha, o que poderia expandir as tensões ao longo do Oriente Médio.

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