Enquanto milhões de eleitores se dirigiram às urnas nesta terça-feira, 5, para votar na eleição presidencial dos Estados Unidos, a vice-presidente Kamala Harris fez uma visita surpresa à sede do Comitê Nacional Democrata em Washington, onde funciona um “call center” da campanha. Depois de conversar com membros da equipe e voluntários que faziam a última grande ação de mobilização antes do fechamento das urnas, a democrata conversou com eleitores por telefone e participou de entrevistas ao vivo com rádios.
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Em uma das entrevistas, Kamala enfatizou a importância de cada voto, destacando também a expectativa de uma eleição disputada.
“Vai ser uma das disputas mais acirradas para presidente da história”, afirmou em entrevista ao The Big Tigger Morning Show de Atlanta.
Kamala Harris aparece com 49% das intenções de voto, enquanto o ex-presidente Donald Trump soma 48%, um empate técnico, como aferiu uma média de pesquisas nacionais do jornal americano The New York Times.
Além de Atlanta, Harris também participou de programas em outras rádios de estados-pêndulo (swing states, em inglês), onde as preferências partidárias se alternam e cujos Colégios Eleitorais, por conta disso, definirão a eleição.
Ao contrário do Brasil, vencer a maioria do voto popular, em nível nacional, não garante a vitória nos EUA. O candidato precisa conquistar a maioria no Colégio Eleitoral, composto de 538 delegados — cada estado detém um número de “delegados” proporcional à população. Ganha, portanto, quem arrematar 270 ou mais. A ver quem sairá triunfante na duríssima queda de braço pela Casa Branca. O futuro americano, de qualquer forma, mostrará rachaduras de um país marcado por desavenças, entranhadas e difíceis de serem desfeitas.