O furacão Idalia atingiu a Flórida na manhã de quarta-feira 30, e depois abriu um caminho de destruição e inundações pela Geórgia, Carolina do Sul e Carolina do Norte. Segundo estimativa dos analistas de risco da UBS divulgadas nesta quinta-feira, 31, essa pode ser a catástrofe climática mais dispendiosa dos Estados Unidos neste ano, além de representar alto custo humano.
Pelo menos duas mortes já foram conectadas à tempestade de categoria 3 que atingiu a costa oeste da Flórida a partir do Golfo do México na quarta-feira. E, com base em estimativas iniciais, a destruição de casas e outras infraestruturas pelos ventos de 145 km/h e água de enchente gerou prejuízo de cerca de US$ 9,36 bilhões (R$ 45,7 bilhões), de acordo com a UBS.
O furacão Idalia ocorre após outros 15 “desastres meteorológicos e climáticos individuais” registrados nos Estados Unidos neste ano pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (AOAN), à medida que as mudanças climáticas aumentam a temperatura, a incidência de incêndios florestais, as tempestades e as inundações.
Cumulativamente, a AOAN disse que, até o final de julho – o mês mais quente já registrado na Terra –, o custo total estimado dos danos causados pelos desastres foi de US$ 39,7 bilhões (R$ 1,94 trilhão). Este valor não inclui o custo estimado de US$ 5,5 bilhões (R$ 26,84 bilhões) para reconstruir a cidade de Lahaina, na sequência dos incêndios florestais devastadores que arrasaram a ilha de Maui, no Havaí, este mês.