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Em escalada de tensões, EUA anunciam mais sanções contra o Irã

Medidas atingem o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo iraniano, e outros membros do governo

Por Da Redação
Atualizado em 24 jun 2019, 14h43 - Publicado em 24 jun 2019, 13h45

Em sua guerra não-convencional contra o Irã, o governo de Donald Trump adotou mais um pacote de sanções contra Teerã como meio de pressionar o regime a recuar em seu programa nuclear e em suas ações no Oriente Médio. As novas medidas afetarão diretamente as operações financeiras do aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, conforme anunciado pelo Trump nesta segunda-feira, 24.

“Nós vamos continuar a pressionar Teerã até o regime abandonar medidas perigosas. O Irã nunca terá armas nucleares”, declarou, alegando serem as medidas uma “resposta forte e proporcional” contra a “conduta hostil” do regime.

Trump destacou, porém, não querer o conflito com o Irã ou outro país” e estar “ansioso” pelo momento em que as sanções impostas nesta segunda-feira forem retiradas. Segundo o presidente americano, o Irã espalha “o terror”.

A Rússia reagira preventivamente, ameaçando com represálias aos Estados Unidos. Para Moscou, as novas sanções contribuem para desestabilizar ainda mais o Oriente Médio.

As medidas somam-se às sanções anteriores, adotadas no início de maio, com o objetivo de asfixiar a economia iraniana. As represálias recairiam aos cinco principais compradores de petróleo do Irã – China, Índia, Japão, Coreia do Sul e Turquia – se mantivessem esse comércio. China e Índia continuam a desafiar os Estados Unidos.

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Escalada de tensões

As tensões entre Estados Unidos e Irã aumentaram na semana passada, quando um avião não tripulado americano foi abatido pelas forças militares iranianas no Estreito de Ormuz, uma das principais rotas de petroleiros ao Ocidente. Washington alegou que o aparelho voava em águas internacionais. Teerã, que estava em águas iranianas e que não atacara outra aeronave dos Estados Unidos porque era tripulada e poderia transportar passageiros.

O próprio Trump informou que abortara ataques a três locais do território do Irã na quinta-feira 20, como represália, ao saber que causariam as mortes de cerca de 150 civis. A decisão fora tomada 10 minutos antes do bombardeio. Ciberataques americanos a sistemas de computador usados para controlar os lançamentos de mísseis e foguetes do Irã teriam sido autorizados no mesmo dia. O Irã alega que não ocorreram.

O programa nuclear iraniano continua a ser o alvo preferencial do governo Trump, que retirou os Estados Unidos do acordo fechado em 2015 entre o Irã e outros cinco países – Reino Unido, França, China, Alemanha e Rússia. Trump alegou que Teerã não cumpria seus termos – o que vem sendo contrariado pelos resultados de inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) – e retomou sanções suspensas desde a assinatura do acordo.

Na semana passada, porém, o governo iraniano anunciou o aumento do grau de enriquecimento do urânio além do limite fixado pelo acordo de 2015. O novo teor, entretanto, continua muito aquém do necessário para a fabricação de armamentos atômicos.

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