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Eleições nos EUA: Oregon aprova descriminalização de todas as drogas

Com mais de 50% dos votos, estado se tornou o primeiro dos EUA a aprovar esse tipo de medida para cocaína e heroína

Por Da Redação
Atualizado em 4 nov 2020, 10h29 - Publicado em 4 nov 2020, 09h36

Além das escolhas para presidente, senadores e deputados, os americanos também votaram nesta eleição em uma série de plebiscitos estaduais que avaliavam questões como legalização de drogas, aumento do salário mínimo e restrições ao aborto. Com 58,66% dos votos, o Oregon se tornou o primeiro estado dos Estados Unidos a aprovar a descriminalização da cocaína e outras drogas pesadas, como o LSD e a heroína, nesta quarta-feira, 4.

A proposta, conhecida como Medida 110, prevê que quem for pego portando pequenas quantidades de droga poderá escolher entre uma multa de 100 dólares ou uma consulta gratuita a um centro de recuperação para viciados. A comercialização, contudo, ainda continua sendo um crime. Os eleitores do estado também aprovaram o aumento dos impostos contra os cigarros convencionais e eletrônicos.

Outra medida, a de número 109, também foi aprovada no Óregon. Desta vez, a posse e o consumo de cogumelos alucionógenos também foi descriminalizado.

No estado do Arizona, por 59,72% dos votos, os eleitores decidiram aprovar a legalização da posse e consumo recreativo da maconha para adultos acima dos 21 anos, além de criar um sistema de cultivo e comercialização. O uso recreativo da droga também foi aprovado na Dakota do Sul e em Nova Jersey. Montana e Mississippi ainda não divulgaram os resultados.

No Colorado, 59,07% dos eleitores votaram contra a proibição do aborto depois das 22 semanas de gestação e a imposição de multa de 5.000 dólares para médicos que realizaram a interrupção da gestação, salvo em ocasiões em que a vida da mulher esteja em perigo. A proposta também negava o procedimento para vítimas de estupro após esse período.

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Na Louisiana, no entanto, por 62,06% dos votos, os eleitores aprovaram uma emenda à Constituição estadual estabelecendo que “nada nesta Constituição deve ser interpretado para assegurar ou proteger o direito ao aborto ou exigir o financiamento do aborto”.

Ao todo, 120 plebiscitos foram realizados nos 50 estados do país. As propostas vão desde questões relacionadas a impostos até aborto e drogas.

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