O celular da menina Alua Asetkyzy Abzalbek, de 14 anos, explodiu embaixo de seu travesseiro, após ela ter deixado o aparelho carregando, enquanto dormia com o fone de ouvido. Alua foi encontrada sem vida na manhã do domingo 29, em sua casa em Bastobe, no Cazaquistão.
Os pais da garota chamaram os paramédicos, mas não conseguiram salvá-la. A marca e o modelo do smartphone que superaqueceu não foram revelados, assim como se o carregador era original ou não. Nas redes sociais, amigos e familiares de Alua lamentaram o “incidente fatal”.
Além de risco de incêndio que pode levar à morte, usar o celular no quarto, antes de dormir, pode causar sérios problemas. A luz artificial emitida pelo aparelho induz o cérebro a produzir menos melatonina, o hormônio que favorece o sono, impedindo um descanso tranquilo. Forçar os olhos para ler a tela do celular à noite também pode ser bastante prejudicial à visão.
Por ser levado a todos os lugares e dificilmente ser limpo, o aparelho também é um forte transmissor de vírus e bactérias.
Isso sem contar a possibilidade de crianças e adolescente mudarem seus comportamentos em razão do uso frequente de redes sociais e ficarem mais mal-humorados antes de dormir, como já identificou uma pesquisa da Universidade de Baylor.
A radiação do telefone ainda não foi totalmente descartada, então é preciso estar mesmo atento.
Para quem necessita de um despertador, é melhor apostar no velho modelo do que deixar o telefone debaixo do travesseiro.