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Díaz-Canel é eleito indiretamente primeiro presidente de Cuba em 40 anos

No poder desde abril de 2018, sucessor de Raúl Castro terá agora mandato de cinco anos, com prioridade nas exportações e atração de investimentos

Por Denise Chrispim Marin 10 out 2019, 17h01
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  • O atual líder de Cuba, Miguel Díaz-Canel, foi eleito nesta quinta-feira pela Assembleia Nacional o primeiro presidente do país em 40 anos, e ocupará cargo que deixou de existir em 1976 e foi restituído com a nova Constituição, aprovada em abril deste ano.

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    Díaz-Canel, de 59 anos, iniciará assim o primeiro mandato de cinco anos, depois de, em abril do ano passado, ter assumido como o sucessor de Raúl Castro. O novo chefe de governo passar a ter poderes ainda mais amplos, já que poderá tomar decisões sem depender da aprovação do Conselho de Estado, pelo menos formalmente.

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    “Hoje começa uma novo etapa de trabalho para aqueles que representamos, como Estado e governo”, afirmou o presidente, em primeiro discurso após ser confirmado no cargo.

    A Assembleia Nacional votou e confirmou o presidente da República, durante uma sessão extraordinária em que também designou como vice-presidente, Salvador Valdés Mesa, um veterano político e ex-líder sindical, que de 74 anos e já atuava como o número 2 do governo.

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    Ao todo, 579 votos a favor da escolha de Díaz-Canel, entre 580 deputados. Valdés Mesa, por sua vez, contou com o apoio de 569 parlamentares nesta quinta-feira.

    Toda a reunião de hoje da Assembleia Nacional, que durou mais de duas horas, foi transmitida pela emissora pública de televisão, incluindo o primeiro discurso do presidente, que também foi relatado em tempo real no Twitter oficial do cargo.

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    “As prioridades do governo são as exportações, o investimento estrangeiro, a construção de casas, a produção de alimentos, o turismo, o transporte e as fontes renováveis de energia”, disse Díaz Canel.

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    O presidente ainda pediu resistência da população, diante da crise energética atravessada por Cuba, devido os problemas de desabastecimento de combustível. Além disso, indicou a necessidade de redução de despesas por parte dos cubanos.

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    Díaz-Canel também atacou os Estados Unidos, que classificou como “império, velho e desmoralizado”, dirigido por “um exército de políticos medíocres e mentirosos. O chefe de governo ainda culpou o presidente americano, Donald Trump, pelos problemas econômicos sofridos pela ilha.

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