A polícia do Reino Unido informou nesta sexta-feira, 15, que um adolescente britânico desaparecido há seis anos foi encontrado no sul da França e deve retornar à sua casa, no norte da Inglaterra, nos próximos dias. Até então, o menino tinha passado os últimas anos em uma comunidade espiritual nas montanhas dos Pirineus.
Alex Batty desapareceu em 2017, aos 11 anos, durante as férias com a mãe e o avô em Málaga, na Espanha. Ambos ainda são suspeitos e procurados pela polícia em conexão com o caso. A Polícia da Grande Manchester (GMP) disse que está trabalhando com as autoridades francesas para trazer Alex de volta para casa e para sua avó, que é sua tutora legal, segundo os promotores franceses.
“Ele está sendo bem cuidado pelas autoridades francesas neste momento. Nossa prioridade é levá-lo de volta ao Reino Unido, para sua família em Oldham, o mais rápido possível, o que deverá acontecer nos próximos dias”, disse Chris Sykes, chefe assistente da GMP.
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Como Alex foi reencontrado
Segundo a polícia britânica, um entregador avistou o adolescente vagando por uma estrada ao redor da cidade de Toulouse, no sul da França, no início desta semana. Alex contou-lhe depois que havia fugido de uma remota comunidade nos Pireneus.
O motorista afirmou à mídia francesa que encontrou o menino vagando por uma floresta remota na área no meio da noite. Consigo, ele carregava seus poucos pertences, incluindo um skate e uma lâmpada.
A polícia esclareceu que Alex já conversou com a avó por videochamada na noite de quinta-feira 14.
Caso não encerrado
O paradeiro da mãe de Alex, que desapareceu com o filho em 2017 e pode ainda estar nas montanhas, permanece desconhecido. A TV francesa BFM informou que ela pertencia a um grupo espiritual sem residência fixa, que circula pela região conhecida como destino de pessoas em busca de um modo de vida alternativo em caravanas e tendas.
“Ainda temos algum trabalho a fazer para estabelecer todas as circunstâncias que rodearam o seu desaparecimento e onde ele esteve durante todos estes anos”, disse Chris Sykes, da GMP. “No momento a prioridade é falar com Alex, mas obviamente a mãe dele faz parte dessa conversa e investigação.”