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Depois do STF, Musk compra briga com governo da Austrália

Caso está ligado à retirada de vídeos de ataque contra bispo em Sydney

Por Mafê Firpo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 13h01 - Publicado em 23 abr 2024, 14h34

Elon Musk, dono da plataforma X, antigo Twitter, prometeu nesta terça-feira, 23, apelar contra a decisão de um tribunal australiano para que sua rede social retire os vídeos do recente esfaqueamento de um bispo em uma igreja em Sidney. Na segunda-feira, a Corte Federal da Austrália deu 24 horas para que as imagens do ataque parassem de circular na plataforma.

O bilionário, no entanto, afirmou que não vai seguir as ordens da Justiça australiana, afirmando que o vídeo já tinha sido censurado no país e estava disponível apenas para usuários de fora, como nos Estados Unidos. Ao ignorar os apelos anteriores, a Comissão de Segurança australiana solicitou a ordem judicial. Ele recebeu da comissária de Segurança Eletrônica, Julie Inman Grant, uma notificação para remover os vídeos, que na sua opinião é apenas uma tentativa da Austrália de impor uma “censura global”.

“Nossa preocupação é que QUALQUER país possa censurar conteúdo para TODOS os países, como exige o ‘Comissário de Segurança’ australiana”, escreveu o magnata com ironia.

O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, criticou a atitude de Musk chamando-o de “bilionário arrogante” que “acredita que está acima da lei”. Em resposta ao premiê, o magnata afirmou que não acredita “estar acima da lei”.

“O fato de alguém ir à corte para defender o direito de postar conteúdo violento em uma plataforma demonstra o quão deslocado o Sr. Musk está”, declarou Albanese à rede pública ABC.

A briga com as autoridades australiana ocorre logo depois do bilionário entrar em um confronto direto com o ministro Alexandre de Moraes, o Supremo Tribunal Federal (STF), nas últimas semanas. Na ocasião, Musk questionou Moraes do “porque de tanta censura no Brasil”, afirmando em seguida que a “censura agressiva no Brasil” violava “a lei e a vontade do povo do Brasil”.

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