Defesa dos EUA relata crise no fornecimento de armas à Ucrânia
Autoridades levantaram preocupação sobre capacidade dos estoques e fábricas de armamentos americanos de atender demandas da guerra contra a Rússia
![KYIV, UKRAINE - NOVEMBER 8, 2022 - Representative of the United States of America to the United Nations, Ambassador Linda Thomas-Greenfield (2nd L) and Ambassador Extraordinary and Plenipotentiary of the United States of America to Ukraine Bridget A. Brink (3rd L) look at ammunition at the State Scientific Research Forensic Center of the Ministry of Internal Affairs of Ukraine, Kyiv, capital of Ukraine. (Photo credit should read Ruslan Kaniuka / Ukrinform/Future Publishing via Getty Images)](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/11/GettyImages-1244633218.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Autoridades do Departamento de Defesa dos Estados Unidos relataram, nesta quinta-feira, 17, escassez nos estoques de armas disponíveis para transferência para a Ucrânia.
De acordo com informações da rede de notícias CNN, oficiais afirmaram que os estoques de alguns sistemas bélicos de ponta e munições estão “diminuindo” após quase nove meses de fornecimento para Kiev.
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Entre os itens em escassez estão a munição de artilharia de 155 mm e os mísseis antiaéreos Stinger disparados de ombro, disseram as fontes da mídia estadunidense. Há também uma preocupação sobre a falta de diversos tipos de mísseis, embora os EUA tenham se movido para aumentar a produção desses e de outros sistemas.
A pressão sobre os estoques de armas e a capacidade industrial de Washignton em atender à alta demanda da guerra é um dos principais desafios enfrentados pelo governo de Joe Biden.
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Sem estarem envolvidos diretamente em uma guerra há décadas, os Estados Unidos não fabricaram a quantidade de material necessária para sustentar um conflito duradouro e de alta intensidade.
Desde o início do conflito, o país envia continuamente bilhões de dólares em armas à Ucrânia para apoiar sua luta contra a Rússia.
Apesar dos temores de escassez, oficiais de defesa enfatizaram que a crise não está afetando a prontidão dos americanos, já que as armas enviadas não vêm da reserva de defesa própria.