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Covid-19: ‘Esse vírus pode não desaparecer’, diz OMS

Diretor para emergências sanitárias da organização ressalta, porém, que com 'esforço enorme' coronavírus pode ser controlado

Por Da Redação
Atualizado em 13 Maio 2020, 20h06 - Publicado em 13 Maio 2020, 20h01

O diretor-executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para emergências sanitárias, Mike Ryan, disse nesta quarta-feira, 13, que o SARS-CoV-2, coronavírus causador da Covid-19, pode ‘nunca desaparecer’. Sua declaração surgiu com o alerta contra projeções do tempo em que vírus continuará circulando e com o apelo para um ‘esforço enorme’ para combater o micro-organismo que, ao menos, pode ser controlado.

“Esse vírus pode se tornar outro vírus endêmico em nossas comunidades [como o HIV], e pode não desaparecer”, disse Ryan em entrevista online à imprensa. “Acho importante sermos realistas e não acho que alguém possa prever quando essa doença desaparecerá”, acrescentou.

Mesmo que uma vacina seja descoberta — mais de 100 possíveis fórmulas estão em desenvolvimento —, o SARS-CoV-2 pode permanecer em circulação, assim como acontece com o sarampo, cuja vacina existe desde a década de 1960.

A avaliação de risco da Covid-19, porém, permanece alta nos “níveis nacional, regional e global”, revelou Ryan, que disse ser possível haver um “controle muito significativo” na contenção do vírus.

Foram reportadas à OMS até a manhã desta quarta-feira mais de 4,1 milhões de casos e de 287.000 mortes pelo mundo. Os Estados Unidos são o epicentro da pandemia, respondendo por mais de 30% dos enfermos e de 13% dos mortos.

“A trajetória está em nossas mãos e é assunto de todos, e todos devemos contribuir para acabar com essa pandemia”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.

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Ryan alertou ainda que abrir fronteiras terrestres é menos arriscado do que facilitar as viagens aéreas. Sua declaração respondeu à iniciativa da União Europeia de por em marcha um  projeto para resgatar o setor do turismo centrado na reabertura das fronteiras entre países do bloco com perfis de risco de coronavírus similares. 

(Com Reuters)

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