Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Coronavírus: empresas aéreas terão que deixar assentos do meio vazios

Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) diz que voos comerciais vão operar com dois terços da capacidade mesmo com o arrefecimento da pandemia

Por Da Redação Atualizado em 16 abr 2020, 15h52 - Publicado em 16 abr 2020, 15h15

Empresas aéreas do mundo todo serão obrigadas a operar com apenas dois terços da capacidade das aeronaves quando as restrições de viagens forem suspensas após o surto do novo coronavírus. O temor é de que o setor de aviação demore dois anos para se recuperar da crise e volte a funcionar com normalidade. As informações são do jornal inglês The Times.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) afirma, de acordo com a reportagem, que as empresas deverão ser forçadas a não comercializar os assentos do meio nas fileiras de três cadeiras, em uma tentativa de estabelecer uma espécie de distanciamento social, o que reduziria as ofertas de passagem em um terço e pode significar preços ainda mais altos para os passageiros. A Associação de Operadores de Aeroportos (AOA, na sigla em inglês), disse que o fluxo de passageiros não deve retornar o nível que se encontrava antes da crise da Covid-19 até o ano de 2022.

A Iata calcula que, em todo o mundo, as companhias aéreas já sofreram perdas de 314 bilhões de dólares (cerca de 1,6 trilhão de reais) e a Europa foi o continente mais atingido. Em entrevista ao canal americano CNBC, o diretor executivo da American Airlines Doug Parker afirmou que o faturamento da empresa foi 90% menor do que no mesmo período do ano passado.

No Brasil, o número de voos das principais companhias foi reduzido em mais de 90%. Latam e Gol não realizam mais viagens internacionais e operam apenas em trechos entre as principais capitais do país e para manter a cadeia de fornecimento, transportando itens vitais como medicamentos e órgãos. A Azul ainda realiza voos uma vez por semana para os Estados Unidos, mas também reduziu drasticamente a sua ação no território nacional.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.