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Coreia do Sul proíbe presidente de viajar para o exterior

Yoon Suk Yeol mergulhou o país num caos político após uma tentativa frustrada de impor lei marcial na semana passada e é investigado por 'insurreição'

Por Redação 9 dez 2024, 09h41

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi proibido nesta segunda-feira, 9, de deixar o país por tempo indeterminado, em meio a investigações que o acusam de “insurreição” por ter tentado decretar lei marcial na semana passada. A medida, que logo foi rejeitada pelo Parlamento sul-coreano, suspenderia todas as atividades políticas, censuraria a mídia e faria reinar um regime essencialmente militar.

O chefe do Escritório de Investigação de Corrupção para Altos Funcionários, Oh Dong-woon, disse na segunda-feira que ordenou que Yoon fosse proibido de viajar ao exterior e, pouco depois, um funcionário do Ministério da Justiça, Bae Sang-up, afirmou durante uma audiência parlamentar que a ordem de proibição de viagens já havia sido assinada.

Yoon mergulhou o país num caos político na última terça-feira, depois de declarar lei marcial em um discurso surpresa em rede nacional. Ele justificou que a medida era necessária para proteger o país de “forças antiestatais” e “ameaças representadas pela Coreia do Norte”, sem dar detalhes.

Crise política

A proibição de que Yoon deixe seu país ocorre em meio a crescentes pedidos para que ele renuncie, após um pedido de impeachment ter falecido no Parlamento – a maioria dos deputados de seu partido, o Partido do Poder Popular (PPP), boicotou a votação.

Para ser aprovado, a moção, que foi apresentada pela principal força de oposição, o Partido Democrata, precisava ser apoiado por pelo menos oito membros da sigla de Yoon e chegar a dois terços da Assembleia Nacional. No entanto, vários aliados do presidente deixaram o plenário em protesto à votação, e apenas três membros do PPP participaram da sessão.

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No sábado, o líder sul-coreano fez um pronunciamento televisionado à nação para se “desculpar” por ter decretado a lei marcial. Ele afirmou que a decisão foi motivada por desespero e apresentou suas “sinceras desculpas ao povo que ficou chocado”, prometendo em seguida que não haveria uma segunda tentativa de adotar a medida extrema, que suspende os direitos da população civil.

Embora Yoon não tenha renunciado, o Ministério da Defesa afirmou na segunda-feira que a crescente dissidência entre altos oficiais militares contra o presidente colocou seu poder em questão.

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