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Coreia do Norte pode retomar programa nuclear se diálogo com EUA estagnar

O diálogo sobre o processo de desarmamento norte-coreano se estagnou após cúpula de junho entre os líderes das duas nações

Por EFE Atualizado em 3 nov 2018, 12h50 - Publicado em 3 nov 2018, 12h41

A Coreia do Norte afirmou que contempla a possibilidade de retomar o programa atômico caso os Estados Unidos não demonstrem uma atitude mais favorável no processo de diálogo aberto entre ambos os países para a desnuclearização da península coreana.

Pyongyang lançou a advertência através de um comunicado de um alto cargo do Ministério das Relações Exteriores, divulgado neste sábado pela agência pública “KCNA”, em um momento marcado pela falta de avanços nas conversas bilaterais.

“Se os EUA mantiverem o comportamento arrogante sem demonstrarem nenhuma mudança de postura, a Coreia do Norte pode acrescentar modificações na linha da estratégia econômica adotada em abril”, afirma na nota o diretor do Instituto de Estudos Americanos do ministério, Kwon Jong-gun.

“Como resultado, a palavra ‘pyongjin’ apareceria de novo e a mudança de linha seria seriamente reconsiderada”, acrescenta o comunicado, em alusão ao termo usado pelo regime para se referir ao plano de buscar paralelamente o crescimento econômico e o desenvolvimento do programa nuclear, uma estratégia modificada em abril para dar prioridade ao econômico.

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O diálogo sobre o processo de desarmamento norte-coreano se estagnou após a cúpula de junho, em Singapura, entre o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente americano, Donald Trump, na qual os EUA se comprometeram a garantir a sobrevivência do regime em troca da desnuclearização.

Desde então, Pyongyang tem reivindicado a assinatura de um tratado de paz e a suspensão de sanções para continuar desmantelando o programa de armas, ao mesmo tempo que a Casa Branca exigiu mais gestos que demonstrem o compromisso com a desnuclearização.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, deve conversar na próxima semana com o ministro das Relações Exteriores norte-coreano, Ri Yong-ho, sobre a possibilidade de inspetores internacionais entrarem na Coreia do Norte para examinarem centros de testes nucleares.

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