Coreia do Norte pode libertar americanos detidos no país
Medida pode ocorrer antes mesmo do encontro entre os dois líderes, segundo o diretor da CIA, Mike Pompeo
As garantias norte-coreanas sobre o destino de três norte-americanos detidos no país aumentaram as esperanças de uma possível libertação antes do encontro entre o presidente Donald Trump e o líder norte-coreano Kim Jong-un.
Durante a viagem do diretor da Agência Central de Inteligência, Mike Pompeo, a Pyongyang, no fim de semana da Páscoa, o líder norte-coreano ofereceu garantias de que uma cúpula com Trump poderia ser combinada com a libertação dos três cidadãos norte-americanos detidos, segundo pessoas informadas sobre a reunião.
“Estou muito mais esperançoso agora”, disse Sol Kim, 27 anos, filho de Tony Kim, um professor de contabilidade coreano-americano que a Coreia do Norte deteve há um ano. Além de Tony Kim, a Coreia do Norte também mantém Kim Hak-song e Kim Dong-chul.
Apenas um dos homens, Kim Dong-chul, morador da Virgínia, foi acusado. Dois anos atrás, ele foi condenado a dez anos de trabalhos forçados sob acusação de espionagem e roubo de segredos de Estado. Tony Kim e Kim Hak-song eram filiados à Universidade Pyongyang de Ciência e Tecnologia, uma universidade na capital norte-coreana apoiada por doações de organizações cristãs estrangeiras e fundada por um empresário coreano-americano.