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Coreia do Norte diz que nunca descartará armas nucleares para combater EUA

'Nunca abriremos mão de nossos direitos de autodefesa que preservam a existência de nosso país', disse Kim Jong Un em discurso

Por Redação 9 set 2022, 10h44

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, enfatizou na quinta-feira, 8, que seu país nunca abandonará as armas nucleares necessárias para combater os Estados Unidos. De acordo com a mídia estatal, o chefe de Estado acusou Washington de tentar enfraquecer as defesas do Norte e, eventualmente, derrubar seu governo.

“O propósito dos EUA não é apenas remover nosso próprio poder nuclear, mas eventualmente nos forçar a render ou enfraquecer nossos direitos de autodefesa ao desistir de nossas armas nucleares, para que possam desmoronar nosso governo a qualquer momento”, disse Kim em discurso publicado pela Agência Central de Notícias da Coreia do Norte.

+ Kim Jong-un ameaça usar armas nucleares contra EUA e Coreia do Sul

O Parlamento do país, diretamente ligado aos interesses do líder e sem uma oposição real, aprovou na quinta-feira uma legislação que rege o uso de armas nucleares. Em discurso após aprovação, Kim descreveu a nova medida como um passo para consolidar o status nuclear do país e deixar claro que tais armas não serão negociadas.

A lei inclui uma disposição que exige que os militares norte-coreanos executem “automaticamente” ataques nucleares contra forças inimigas se sua liderança for atacada. Kim mencionou a possibilidade de conflito nuclear contra os EUA e seus aliados na Ásia, alertando que Pyongyang usaria suas armas nucleares se provocado.

“Nunca abriremos mão de nossos direitos de autodefesa que preservam a existência de nosso país e a segurança de nosso povo apenas para aliviar temporariamente as dificuldades que estamos enfrentando agora”, destacou, apontando para as restrições aplicadas pelos EUA ao programa nuclear norte-coreano.

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Na ocasião, o líder do país também criticou a Coreia do Sul por seus exercícios militares junto aos Estados Unidos, o que Kim classificou como ação militar “perigosa” que aumenta as tensões entre as nações vizinhas.

Desde que assumiu o cargo, em maio, o presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, fortaleceu a aliança militar de Seul com os Washington e reforçou sua própria capacidade de neutralizar ameaças nucleares norte-coreanas, incluindo uma capacidade de ataque preventivo.

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A Covid-19 também foi um tema abordado pelo discurso de Jong Un, que prometeu que a Coreia do Norte iniciaria a vacinação contra a doença em novembro. Ele não especificou quantas doses seriam, de onde viriam ou como seriam administradas na população de 26 milhões de pessoas.

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A GAVI, a organização sem fins lucrativos que administra o programa de distribuição de vacinas Covax, apoiado pela ONU, disse em junho que entendeu que a Coreia do Norte aceitou uma oferta de vacinas da China. A GAVI disse na época que os detalhes da oferta não eram claros.

A Coreia do Norte rejeitou ofertas anteriores da Covax, provavelmente devido a requisitos de monitoramento internacional, e também ignorou as ofertas dos EUA e da Coreia do Sul de vacinas e outras ajudas durante a pandemia COVID-19.

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