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Contra próprio partido, governador republicano admite ter votado em Biden

Phil Scott se junta à lista de figuras proeminentes contra Trump, que inclui ex-presidente George W. Bush e senador Mitt Romney

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 nov 2020, 19h39

Indo contra o candidato do próprio partido, o governador do estado americano de Vermont, o republicano Phil Scott, afirmou nesta terça-feira, 3, que votou no candidato democrata, Joe Biden, nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. O anúncio faz com que ele seja o único governador republicano nos país a divulgar publicamente seu apoio ao ex-vice-presidente.

Ele já havia divulgado anteriormente que não votaria no presidente Donald Trump, mas não havia deixado claro seu apoio.

“Eu coloquei o país acima do partido”, disse Scott, segundo o portal Seven Days, de Vermont. “Foi um pouco difícil para mim, mas acabei votando em Joe Biden”.

O governador, que concorre à reeleição, disse nunca ter votado em um democrata à Presidência americana.

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“O presidente Trump teve quatro anos para unir este país e falhou”, disse. “Precisamos de alguém que nos una. Nosso país precisa de cura, estou muito preocupado com o que outros quatro anos farão com nosso país. Estamos muito polarizados. Estamos muito divididos. Precisamos de líderes”.

Grande parte da Presidência de Trump foi definida por sua capacidade de unir o Partido Republicano, mas as crises do coronavírus, da economia e da violência policial colocaram a Casa Branca sob escrutínio. Os veículos americanos The New York Times, The Atlantic, Forbes, L. A. Times e CNN relatam copiosamente: membros do partido estão se distanciando do presidente de forma nunca antes vista.

O último ex-presidente republicano vivo, George W. Bush, que não endossou Trump em 2016, disse que não apoiará sua reeleição. Seu irmão Jeb Bush, ex-governador da Flórida que foi ridicularizado pelo bilionário quando pleiteou a indicação do Partido Republicano nas eleições de 2016, seguiu o mesmo caminho.

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Em agosto, dezenas de ex-congressistas republicanos, liderados pelo ex-senador Jeff Flake, do Arizona (estado majoritariamente pró-Trump), lançaram o movimento Republicans Against Trump (Republicanos Contra Trump) para repudiar sua candidatura e apoiar Joe Biden.

Algumas figuras proeminentes do partido, como o senador Mitt Romney, o governador de Maryland, Larry Hogan, e o governador de Massachusetts, Charlie Baker, disseram que não iriam votar em Trump, mas também não endossaram Biden.

Além disso, diversos republicanos do alto escalão, até mesmo ex-membros do governo Trump, também já declararam que pretendem apoiar Biden. O ex-governador de Ohio John Kasich, que desafiou Trump para a indicação do Partido Republicano em 2016, discursou na Convenção Nacional Democrata, elogiando a “experiência, sabedoria e decência” de Biden. Cindy McCain, viúva do senador John McCain, também apareceu na convenção, narrando a amizade de seu falecido marido com o candidato democrata – e a frustração com o governo de Trump, que atacou McCain mesmo após sua morte.

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