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Condenado por encobrir abuso, ex-arcebispo cumprirá pena em casa

Philip Wilson, da Austrália, é o representante de cargo mais alto na hierarquia da Igreja Católica a ser preso em um caso desse tipo

Por Da Redação
Atualizado em 14 ago 2018, 16h53 - Publicado em 14 ago 2018, 12h04
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  • Wilson foi condenado por ter escondido da polícia abusos sexuais cometidos na década de 1970 (Peter Lorimer/AAP/Reuters)

    O ex-arcebispo australiano Philip Wilson, condenado em 3 de julho por acobertar casos de pedofilia durante a década de 70, cumprirá a pena de doze meses em prisão domiciliar.

    O juiz Robert Stone, do Tribunal de Newcastle, região sudeste da Austrália, informou nesta terça-feira 14 a decisão tomada pelo Escritório Correcional de Gosford. Stone condenou Wilson em 22 de maio por não ter denunciado à polícia os crimes cometidos na década de 70 pelo padre pedófilo James Fletcher, já falecido.

    O ex-arcebispo é o representante de cargo mais alto na hierarquia da Igreja Católica a ser preso em um caso desse tipo.

    O advogado de Wilson, Iam Temby, disse que recorreria da sentença, mas não pediu a liberdade condicional de seu cliente, de acordo com a emissora australiana ABC. O pedido agora poderá ser feito a partir de fevereiro de 2019.

    O ex-arcebispo, de 67 anos, começará hoje a cumprir a pena na casa da irmã, que fica entre Newcastle e Sydney. Wilson tem problemas cardíacos, utiliza um marca-passo e recentemente foi diagnosticado com Alzheimer.

    Wilson deixou o cargo de arcebispo da cidade de Adelaide após ser condenado. Vários setores e personalidades do país, como o primeiro-ministro, Malcolm Turnbull, pediram que ele renunciasse.

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    O padre foi considerado culpado por pedofilia em 2004, recebendo uma pena de dez anos de prisão no ano seguinte, mas morreu em 2006.

    Uma comissão oficial que investigou a resposta das instituições australianas aos casos de pedofilia revelou que a Igreja Católica recebeu queixas de 4.500 pessoas por abusos que teriam sido cometidos por 1.800 membros do clero entre 1980 e 2015.

    O governo da Austrália deve em outubro pedir perdão em nome do Estado às vítimas de assédio sexual.

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    (Com EFE)

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