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Com maior onda de calor registrada, China induz chuvas para combater seca

Temperaturas têm ultrapassado os 40ºC em vários lugares do país e o rio Yangtze, o maior da Ásia, atinge níveis mais baixos desde que se tem registro

Por Da Redação
17 ago 2022, 13h57

Autoridades chinesas estão tentando induzir chuvas em partes do centro e do sudoeste da China para aliviar os efeitos da seca e da onda de calor recordes que afetam o país.

O rio Yangtze, o maior da Ásia, registra os níveis mais baixos desde o início da série histórica. Segundo o governo, alguns reservatórios hidrelétricos caíram pela metade devido à falta de chuva.

Ao mesmo tempo, o calor trouxe um aumento na demanda por ar condicionado, o que tem colocado as empresas de energia sob extrema pressão. 

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A técnica de “semeadura de nuvens” foi criada por cientistas americanos na década de 1940. Ela consiste, basicamente, em bombardear a atmosfera com partículas sólidas, geralmente sal ou iodeto de prata, para estimular a precipitação em regiões sujeitas a estiagens.

De acordo com a mídia local, algumas províncias ao redor do rio Yangtze começaram a recorrer a operações de semeadura de nuvens. Com o avanço da tecnologia, a técnica atual consiste em enviar foguetes para o céu carregados com produtos químicos. 

Na região de Sichuan, no sudoeste do país, as temperaturas ultrapassaram a marca de 40ºC, fazendo com que escritórios do governo fossem instruídos a manter a temperatura do ar condicionado sempre abaixo dos 26ºC, além de solicitar que os trabalhadores utilizem mais as escadas ao invés dos elevadores sempre que possível. 

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Já em Hainan, no sul da China, milhões de moradores foram atingidos por frequentes apagões. Na cidade de Danzhou, mais de 5,4 milhões de pessoas ficaram sem luz por até três horas. De acordo com a mídia chinesa, as fábricas da província foram forçadas a cortar a produção ou interromper o trabalho como parte das medidas de emergência para redirecionar o fornecimento de energia para as residências.

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A onda de calor que afeta o território chinês já ultrapassa os 60 dias e é a mais longa desde 1961, ano em que começaram os registros, e diversas cidades registraram as temperaturas mais altas de sua história.

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Além disso, a Agência Meteorológica da China prolongou o alerta de nível máximo para todo o país. Ao mesmo tempo, o Partido Comunista Chinês informou que a nação irá vivenciar um aumento na quantidade de fenômenos naturais extremos nos próximos anos. 

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