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Com Congresso renovado, Milei abre caminho para reformas polêmicas; entenda o que mudou

Liberdade Avança, partido governista, passou a compor a maior minoria na Câmara dos Deputados e ampliou influência no Senado

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 dez 2025, 15h04 • Atualizado em 10 dez 2025, 15h12
  • O novo Congresso da Argentina, renovado pelas eleições de meio de mandato em outubro, começa os trabalhos nesta quarta-feira, 10, dando pontapé em uma série de sessões extraordinárias que definirão o futuro de reformas propostas pelo presidente Javier Milei. O legislativo está fragmentado, sem maioria, embora o partido governista, o Liberdade Avança, componha a maior minoria na Câmara dos Deputados e tenha ampliado a influência no Senado — uma vitória comemorada por Milei, que disse ser o “rei de um mundo perdido” e que o país havia passado por um “ponto de inflexão” para iniciar a “construção de uma grande Argentina”.

    Foram eleitos 127 deputados e 24 senadores, que tomaram posse na semana passada. O Liberdade Avança detém 95 assentos na Câmara, um pulo para as 37 controlados antes do pleito. Trata-se de uma dança das cadeiras: o Partido Peronista perdeu o título de maior partido minoritário por dois deputados. O Senado passa por um cenário similar. Por lá, os libertários pularam de 7 para 20 legisladores, enquanto o peronismo encolheu de 34 para 28. Outros blocos podem dialogar com a sigla ultradireitista, aumentando a governabilidade de Milei.

    Assim como o presidente, outsiders ganharam força nessa ida às urnas. Entre eles, estão Karen Reichardt, um símbolo sexual dos anos 90 que chegou a estampar a capa da Playboy; a dançarina e modelo Virginia Gallardo; o tenista Diego Hartfield; e a “influenciadora fitness e espiritual”, como se define, Laura Soldano.

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    Mas figuras da política tradicional também têm espaço, como líderes sindicais como Sergio Palazzo e Hugo Yasky. Além deles, o conservador Nicolás Emma, ​​que substituiu Milei após deixar o Congresso para assumir a Presidência em 2023, foi reeleito. Apesar da Lei da Paridade de Gênero, a ala masculina ainda lidera no legislativo — dos 127, 74 são homens e 53 são mulheres. Na turma dos recém-chegados, estão oito políticos com menos de 35 anos.

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    Com o quadro renovado, a aposta de Milei é de que o Congresso aprove os planos governistas, incluindo novas regulamentações para permitir a mineração em áreas glaciais e reformas trabalhistas, tributárias e do código penal. Uma fonte da Casa Rosada afirmou à agência de notícias Reuters que a expectativa é de que um novo orçamento seja aprovado em dezembro e que, a partir daí, a reforma trabalhista comece a ser discutida. Na primeira metade do mandato, o líder argentino teve de lidar com vários contratempos, como projetos de lei fracassados por boicotes da oposição e vetos presidenciais derrubados. Pode ser o início de uma nova era.

     

     

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