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Com apoio do Brasil, OEA aprova resolução que pede que Venezuela publique atas eleitorais

Texto adotado por consenso pede para o governo venezuelano respeitar a soberania popular e permitir checagem dos documentos

Por Mafê Firpo Atualizado em 16 ago 2024, 19h19 - Publicado em 16 ago 2024, 19h15
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  • CARACAS, VENEZUELA - JULY 28: Incumbent President of Venezuela Nicolás Maduro shows his marked finger after casting his vote during the presidential elections at Escuela Ecológica Bolivariana Simón Rodríguez on July 28, 2024 in Fuerte Tiuna, Caracas, Venezuela. Venezuelans go to the polls for the presidential election between Nicolás Maduro, current president, and opposition candidate Edmundo González. (Photo by Jesus Vargas/Getty Images)
    O atual presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, mostra seu dedo marcado após votar durante as eleições presidenciais na Escuela Ecológica Bolivariana Simón Rodríguez -  (Jesus Vargas/Getty Images)

    A Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou nesta sexta-feira, 16, por consenso uma resolução exigindo que a Venezuela publique “rapidamente” as atas de votação da eleição presidencial. No texto apresentado, o órgão determina que o governo venezuelano respeite a soberania popular, permitindo que o resultado das eleições sejam verificados para assegurar a “transparência e a credibilidade” do pleito.

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    A resolução, dividida em sete pontos principais, também pede que a Venezuela “proteja as instalações diplomáticas e os indivíduos que buscam asilo nessas instalações”. O país não é membro da OEA desde janeiro de 2019, quando o Conselho Permanente do órgão não reconheceu a vitória do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

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    A OEA também pede para que o líder bolivariano respeite as liberdades fundamentais dos indivíduos, afirmando que o governo deve garantir o direito de exercício de direitos políticos sem “detenções e prisões arbitrárias”.

    Outros tópicos apresentados são o reconhecimento da participação dos eleitores venezuelanos nas votações, o fim de condutas não pacíficas que possam prejudicar o fim da crise política, a proteção de instituições diplomáticas e preservação dos equipamentos utilizados nas eleições e dos resultados impressos.

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    O texto foi proposto pelos Estados Unidos junto com Antígua e Barbuda, Argentina, Canadá, Chile, Equador, Guatemala, Paraguai, República Dominicana, Suriname e Uruguai. O Brasil apoiou a medida.

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    Discussões anteriores

    Uma resolução foi anteriormente apresentada na última sessão extraordinária do órgão realizada no dia 31 de agosto, no entanto, não foi aprovada após esbarrar em impasses que bloquearam a medida. Ao todo, foram 17 votos a favor e 11 abstenções, cinco ausências e nenhum voto contra – para ser aprovada, é necessário ter ao menos 18 votos. Na ocasião, o Brasil se absteve, o que impossibilitou a homologação do texto.

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    A deliberação levada à votação pedia que a Venezuela reconhecesse a participação pacífica do eleitorado no pleito, que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) divulgasse as atas do resultado eleitoral para que fosse verificado por observadores independentes, respeitasse os direitos humanos e protegesse os elementos que fizeram parte do processo de votação, como as atas.

    O ponto de discordância para alguns países, incluindo o Brasil, foi o segundo tópico que pedia para observadores independentes checassem as atas eleitorais. Os países que discordaram afirmaram que não era possível exigir que a Venezuela concordasse, já que não há base jurídica para isso. Além disso,  publicação das atas, em tese, já seria suficiente para que as normas eleitorais vigentes fossem cumpridas.

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