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China promete conter ‘influência externa’ e vetar independência de Taiwan

No ano do 75° aniversário da fundação da República Popular da China, governo chinês reivindica soberania sobre a ilha autônoma

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 17h02 - Publicado em 23 fev 2024, 13h02
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  • O governo chinês afirmou nesta sexta-feira, 23, que pretende “conter” qualquer interferência estrangeira sobre Taiwan como forma de “combater resolutamente” qualquer tentativa que leve à independência formal da ilha este ano. Taiwan possui seu próprio governo autônomo, mas Pequim reivindica a ilha como parte de seu território.

    Por interferências externas, Wang Huning, o quarto líder do Partido Comunista Chinês (PCC), refere-se a atos como a venda de armas dos Estados Unidos para Taiwan e visitas de autoridades estrangeiras a Taipei. Segundo ele, tentativas de interferência ameaçam as relações dos países envolvidos com o governo chinês.

    Aniversário da fundação da China

    Wang realizou as declarações diante do 75° aniversário da fundação da República Popular da China, neste ano. Ele afirmou ser “necessário fazer um bom trabalho no trabalho relacionado a Taiwan com um alto senso de responsabilidade e missão”.

    De acordo com a agência de notícias oficial da China, Xinhua, o líder do PCC realizou uma reunião de dois dias sobre o trabalho do governo neste ano em relação a Taiwan, que teve fim nesta sexta-feira.  O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, também chefe da comissão de relações exteriores do partido e diretor do Escritório de Assuntos de Taiwan da China de 2008 a 2013, participou da reunião.

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    A China “deve combater resolutamente a divisão da independência de Taiwan, conter a interferência de forças externas, apoiar firmemente as forças patrióticas e de reunificação na ilha, unir os compatriotas de Taiwan e manter a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan”, afirmou Wang.

    O que diz Taipei

    O governo de Taiwan alega que a China não tem o direito de representar o povo da ilha no cenário internacional e que as reivindicações de soberania chinesas não serão aceitas, já que a República Popular da China “nunca governou Taiwan”.

    O médico Lai Ching-te foi eleito presidente da ilha autônoma no mês passado após ocupar o cargo de vice de 2020 a 2023. Em maio, vai assumir o novo posto. Ele faz parte de uma ala mais radical do Partido Democrático Progressista (PDP) e é favorável a independência. Por isso, Pequim qualificou-o como um “separatista perigoso”.

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