Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

China pede para certos países pararem de ‘alimentar o fogo’ na Ucrânia

Declarações precedem visita do principal diplomata chinês a Moscou

Por Da Redação 21 fev 2023, 10h53
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O ministro das Relações Exteriores chinês, Qin Gang, afirmou nesta terça-feira, 21, que a China está muito preocupada com a possibilidade do conflito na Ucrânia sair do controle e alertou sobre o perigo de certos países “alimentarem o fogo” na região. O posicionamento de Pequim segue um alerta dos Estados Unidos para que a China não enviasse apoio militar para a Rússia. 

    “A China está profundamente preocupada com a possibilidade de o conflito na Ucrânia continuar a crescer ou mesmo sair do controle”, disse Qin em um discurso em um fórum realizado no Ministério das Relações Exteriores. “Pedimos a certos países que parem imediatamente de alimentar o fogo.” O ministro ainda pediu para o fim de especulações como “hoje Ucrânia, amanhã Taiwan“.

    As declarações precedem uma visita do principal diplomata chinês, Wang Yi, a Moscou. Segundo Pequim, o encontro tem como objetivo promover os laços entre os dois países.

    “A China está disposta a aproveitar a oportunidade de trabalhar com a Rússia para promover relações bilaterais na direção definida pelos dois chefes de Estado”, disse Wang Wenbin, porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China.

    + EUA alertam China a não enviar armas à Rússia para guerra na Ucrânia

    Na próxima sexta-feira, 24, o presidente Xi Jiping deve fazer um “discurso de paz” na data que marca um ano da invasão russa à Ucrânia. Xi também está promovendo a Iniciativa de Segurança Global (GSI), que visa defender o princípio de “segurança indivisível”. A Rússia apoia esse conceito, que determina que nenhum país pode fortalecer sua própria segurança às custas de outros.

    Até o momento, Pequim está se abstendo de condenar a ação de Moscou na Ucrânia, evitando chamar o conflito de “invasão” e o descrevendo como uma “operação militar especial”. O presidente chinês tem resistindo à pressão ocidental para isolar a Rússia e mantém seu apoio a Putin. Pequim também acusa Washington de intensificar o conflito na região fornecendo armas para a Ucrânia.

    Esse apoio levou a um alerta do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que conversou com Wang no último sábado, 17. Os EUA estão preocupados com a possibilidade da China fornecer apoio militar para a Rússia e aconselharam Pequim a não apoiar Putin nesse conflito, visto que, segundo Blinken, isso “teria sérias consequências em nosso relacionamento”.

    A preocupação é de que o fornecimento de armas chinesas para a Rússia poderia ocasionar uma escalada na guerra da Ucrânia para um confronto global com a Rússia e a China, de um lado, e a Ucrânia e a aliança militar da OTAN, liderada pelos Estados Unidos, do outro.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.