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China ‘não permitirá’ discussão de protestos em Hong Kong na cúpula do G20

Pequim afirma que manifestações são assunto interno que não deve ser tratado por atores estrangeiros

Por Da Redação
Atualizado em 24 jun 2019, 11h36 - Publicado em 24 jun 2019, 10h32
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  • O ministro assistente das Relações Exteriores da China, Zhang Jun, afirmou nesta segunda-feira, 24, que seu país “não permitirá” que o tema dos protestos em Hong Kong seja abordado na reunião de cúpula do G20, já que se trata de um “assunto interno” no qual “nenhum país nem indivíduo estrangeiro” deve intervir.

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    Em entrevista coletiva sobre a posição chinesa em relação ao encontro, Zhang negou que o presidente da China, Xi Jinping, e o dos Estados Unidos, Donald Trump, possam conversar sobre a situação da ex-colônia britânica durante a cúpula.

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    “O tema de Hong Kong não será tratado como um problema, não permitiremos esse cenário”, disse o político chinês, que ressaltou que a cidade é “uma região autônoma da China” na qual “nenhum país estrangeiro tem direito de intervir”.

    A cúpula do G20 será realizada neste ano em Osaka, no Japão, na sexta-feira 28 e no sábado 29. Trump e Xi devem se encontrar para uma reunião privada durante o evento.

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    O diálogo entre Pequim e Washington está atualmente num impasse, depois de onze rodadas de conversas sobre questões comerciais e tecnológicas que levaram as duas potências econômicas a impor tarifas adicionais a centenas de bilhões de dólares de produtos um do outro e aumentaram os temores de um guerra comercial.

    Os protestos

    Milhões de pessoas se manifestaram nas duas últimas semanas em Hong Kong contra um projeto de lei que visava a facilitar as extradições de criminosos e investigados — inclusive para a China continental. A medida foi impulsionada pelo governo local, mas desagradou a população, que a viu como um desvio para entregar dissidentes políticos ao sistema judiciá­rio do governo central.

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    No domingo 16, 2 milhões foram às ruas, na maior manifestação popular na China desde os protestos da Praça da Paz Celestial, em Pequim, há trinta anos. Diante da pressão, a chefe do governo local, Carrie Lam, deixou o projeto de lei “suspenso”.

    As manifestações, contudo, ainda continuam e pedem que Lam retire definitivamente o projeto. Além disso, exigem a renúncia da chefe do Executivo de Hong Kong.

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    Novos protestos foram marcados para esta semana, um deles para a próxima quarta-feira, 26, às vésperas do G20. Outro ato foi confirmado para 1º de julho, data do aniversário da transferência da soberania britânica sobre Hong Kong à China, em 1997.

    Os manifestantes de Hong Kong anunciaram sua intenção de aproveitar a coincidência com o G20 para que seu protesto possa ter maior repercussão internacional.

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    (Com EFE)

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