Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

China ameaça impor pena de morte para ‘separatistas’ de Taiwan

Novas regras prometem punir 'crimes de secessão' por parte de taiwaneses; Pequim considera a ilha de governo democrático como parte de seu território

Por Da Redação
Atualizado em 21 jun 2024, 10h14 - Publicado em 21 jun 2024, 10h13

A China anunciou nesta sexta-feira, 21, novas regras que ameaçam impor a pena de morte em casos extremos para pessoas que defendem independência de Taiwan. A ilha no Pacífico tem um regime democrático autônomo, mas é considerada por Pequim como parte do seu território e não é reconhecida como país soberano internacionalmente.

As diretrizes estabelecem novas definições para os crimes e suas punições com base nas leis já existentes do país, incluindo a Lei Anti-Secessão de 2005, que permite que a China realize uma ação militar contra Taiwan caso a ilha declare a independência ou pareça estar prestes a fazer isso.

As mudanças impõem que tribunais, promotores, órgãos públicos e de segurança do estado da China devem “punir severamente os separatistas irredutíveis a favor independência de Taiwan por dividir o país e incitar crimes de secessão, de acordo com a lei, e defender resolutamente a soberania nacional, a unidade e a integridade territorial”, disse a agência de notícias estatal chinesa Xinhua.

Segundo Sun Ping, um funcionário do Ministério da Segurança Pública da China, a punição máxima para o “crime de secessão” será a pena de morte.

Uma cláusula adicional afirma que podem ser considerados crimes “outros atos que buscam separar Taiwan da China”, o que permite uma ampla interpretação para as regras. Além disso, as diretrizes classificam como crime digno de punição a entrada de Taiwan em organizações internacionais, realizar “trocas externas oficiais” e “reprimir” partidos, grupos ou pessoas que promovem a “reunificação”.

Continua após a publicidade

Relação China-Taiwan

A China vê Taiwan como parte de seu território, apesar da ilha ser democraticamente governada. O presidente de Taiwan, Lai Ching-te, que foi empossado em maio, é considerado um “separatista perigoso” pela China.

Desde a vitória de Lai nas eleições em janeiro, a China iniciou exercícios militares ao redor de Taiwan como “punição a atos separatistas” e impôs sanções comerciais contra a ilha. O presidente chinês, Xi Jinping, não descartou o uso de força para tomar a ilha e, segundo a inteligência ocidental, ordenou que o exército esteja preparado para uma invasão até 2027.

A China também ameaçou “contra-atacar e punir as autoridades do DPP (Partido Progressista Democrático de Taiwan, ao qual Lai é afiliado) por conspirarem com forças externas para perseguir objetivos de independência” após a cerimônia de posse do presidente taiwanês.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.