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Chefe da polícia é demitido após brasileiro matar mulher dentro da prisão

Preso no Paraguai, Marcelo Piloto assassinou ontem, dentro da cela, uma mulher de 18 anos que o visitava

Por Da Redação Atualizado em 30 jul 2020, 20h03 - Publicado em 18 nov 2018, 15h06

O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, demitiu neste domingo o comandante da Polícia Nacional, Bartolomé Baéz, após o traficante brasileiro Marcelo Pinheiro Veiga, conhecido como Marcelo Piloto, ter assassinado ontem uma mulher de 18 anos dentro do Agrupamento Especializado de Assunção, onde está preso.

Além de Báez, Abdo Benítez também demitiu o subcomandante da Polícia Nacional, Luis Cantero. As decisões foram anunciadas na manhã de hoje após uma reunião do Conselho de Segurança do país.

“Tomamos a decisão de substituir o comandante e o subcomandante da Polícia Nacional”, anunciou Abdo Benítez no Twitter.

As medidas eram esperadas depois do crime ocorrido ontem dentro da cela do traficante brasileiro, integrante do Comando Vermelho, no Agrupamento Especializado. Segundo o Ministério Público, Piloto matou a jovem, identificada como Lidia Meza, de 18 anos, para evitar a extradição ao Brasil.

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De acordo com a acusação, Piloto deu uma pancada na cabeça da jovem e depois a esfaqueou 16 vezes. A Polícia Nacional divulgou imagens de uma faca que teria sido utilizada por ele no crime.

O incidente ocorreu um dia depois de o traficante recusar a sugestão da Justiça paraguaia de aplicar o chamado “critério de oportunidade” para extraditá-lo ao Brasil. Piloto é acusado no caso de produção de documentos falsos e posse ilegal de armas.

Poucos dias antes, o integrante do Comando Vermelho concedeu uma entrevista coletiva dentro do Agrupamento Especializado de Assunção, gerando críticas contra a cúpula da Polícia Nacional.

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No fim de outubro, o Ministério do Interior do Paraguai revelou que impediu um plano para tentar liberar o traficante com o uso de um veículo lotado de explosivos. Três homens, que seriam integrantes do Comando Vermelho, foram mortos em uma operação da polícia local.

No Brasil, Piloto é requerido pela Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para cumprir duas sentenças pelas quais foi condenado a 21 anos de reclusão em um dos casos e a cinco anos e quatro meses no outro.

Piloto está preso no Paraguai desde dezembro de 2017, quando foi detido na cidade de Encarnación após uma operação internacional conjunta entre várias agências. (Com EFE)

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