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Catar diz que negociação de cessar-fogo em Gaza está em ‘fase delicada’

Trégua apoiada pelos EUA e mediada pelo Catar e Egito seria a segunda pausa nos embates entre Israel e Hamas nos seis meses de conflito

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 13h12 - Publicado em 17 abr 2024, 16h06

O primeiro-ministro e chefe das Relações Exteriores do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, afirmou nesta quarta-feira, 17, que as negociações para um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza estão em “fase delicada” e que está “tentando resolver este obstáculo”, sem detalhar quais seriam os impasses. A trégua, apoiada pelos Estados Unidos e mediada pelo Catar e Egito, seria a segunda pausa nos embates entre Israel e Hamas, em guerra desde 7 de outubro.

Na última e única suspensão das hostilidades, que durou uma semana em novembro passado, 105 reféns e 240 palestinos detidos em prisões israelenses foram libertados. O início da primeira fase de um novo cessar-fogo dependeria da soltura de uma nova leva de civis que permanecem em cativeiro na Faixa de Gaza.

O Hamas, no entanto, argumenta que não é capaz de rastrear onde estão os 40 reféns israelenses necessários para dar início à trégua — informação que Tel Aviv não aceita. Segundo autoridades israelenses, parte dos cativos é mantida em Rafah, cidade superpovoada no sul do enclave palestino que entrou na mira do governo de Benjamin Netanyahu nos últimos meses.

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‘Punição coletiva’ em Gaza

O premiê catari também criticou a “punição coletiva” de Israel na Faixa de Gaza, onde se alastra uma crise humanitária. Ele acrescentou que os negociadores tentam “avançar para acabar com o sofrimento da população em Gaza e obter o retorno dos reféns”. Por lá, há escassez de medicamentos, faltam profissionais de saúde capazes de atender a alta demanda e quase não há alimentos. De acordo com as Nações Unidas, em breve estará instaurada uma “fome generalizada” no enclave.

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Um levantamento do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas estimou, em março, que 1,1 milhões de pessoas em Gaza – cerca de metade da população – já haviam esgotado completamente os seus estoques de comida. O número teria dobrado em relação ao final do ano passado, e bateu o recorde do maior número de vítimas da chamada “fome catastrófica” já registrado.

A desnutrição suprime o sistema imunológico e, como consequência, aumenta a suscetibilidade a doenças. Entre outubro e janeiro, a Organização Mundial de Saúde (OMS) registrou, entre os palestinos, 179 mil casos de infecção respiratória aguda; 136,4 mil de diarreia em menores de cinco anos; 55,4 mil de sarna e piolhos; e 4.600 de icterícia.

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