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Candidato condena maus tratos a presos políticos em prisão da Venezuela

Henri Falcón promete libertar todos os prisioneiros políticos e dolarizar a economia do país para acabar com a hiperinflação

Por Denise Chrispim Marin Atualizado em 17 Maio 2018, 13h45 - Publicado em 17 Maio 2018, 13h23
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  • O candidato de oposição à Presidência da Venezuela, Henri Falcón, condenou nesta quinta-feira (17) os maus tratos aos mais de 300 presos políticos confinados na sede do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), em El Helicoidal. Falcón enfatizou ter o governo de Nicolás Maduro a responsabilidade pela vida dos prisioneiros.

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    Os presos iniciaram ontem uma rebelião por causa do espancamento do ativista Gregório Sanabria, detido em 2014 por manifestar-se contra o governo Maduro. Sanabria teria sido agredido por outros prisioneiros, de acordo com Patricia Gutiérrez, mulher do líder oposicionista Daniel Ceballos, também preso. Para Falcón, os fatos ocorridos na prisão do Sebin são “violações claras aos direitos humanos“.

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    “A responsabilidade pela vida dos detentos é do Estado. O Ministério Público e a Defensoria do Povo não podem continuar negando esse fato. Devem abrir investigação sobre o papel do diretor da Sebin e dos funcionários responsáveis pela custódia dos presos”, declarou em sua conta no Twitter.

    Ex-governador do Estado Lara, Falcón sublinhou que os presos políticos reivindicam apenas o que está previsto na Constituição – a liberação daqueles que já tiveram expedidas suas ordens de soltura, o transporte de doentes aos hospitais e o respeito ao devido processo de cada um.

    Uma das promessas de Fálcon, se eleito, é a libertação de todos os presos políticos do país. Ele também promete não prender ninguém que discorde de seu governo. O candidato também planeja dolarizar a economia venezuelana, como meio de acabar com a hiperinflação.

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    Ex-chavista, o candidato esquivou-se da proibição da Mesa de Unidade Democrática (MUD), a frente de oposição venezuelana, e apresentou-se como concorrente de Maduro, que disputa a reeleição. A MUD considera que, dada a elevada probabilidade de fraudes na eleição de domingo, a candidatura de Falcón legitimará a reeleição de Maduro. O candidato rejeita essa avaliação.

    O pastor da igreja evangélica Maranatha Javier Bertucci, outro candidato presidencial para as eleições de domingo, encerrou na quarta-feira (16) sua campanha com a promessa de aceitar a “ajuda humanitária” dos Estados Unidos, se for vitorioso.

    “Pedi ajuda humanitária. Eles me disseram: você ganha, assume o poder e, em duas semanas, terá os portos cheios de alimentos e medicamentos”, disse Bertucci para milhares de pessoas reunidas em seu comício na cidade de Valencia, Estado de Carabobo, onde está a sede da igreja Maranatha.

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    “Querem mais seis anos de miséria?”,perguntou o pastor para a multidão, em referência à reeleição de Maduro. “Não!”, respondeu o público em coro.

    Durante sua campanha, Bertucci distribuiu sopa para milhares de pessoas. Mergulhada em profunda crise econômica, com alta taxa de desemprego e hiperinflação, e em situação de desabastecimento de alimentos e medicamentos, a Venezuela irá às urnas neste domingo em clima nada tranquilo. Pesquisas apontam um alto nível de abstenção, comportamento que tem sido incentivado pela MUD.

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    Principal adversário de Maduro, Falcón pediu ao Bertucci que renunciasse a sua campanha e o apoiasse. Mas o pastor tem surpreendido nos pesquisas eleitorais nos últimos dias, segundo o portal de notícias Tal Cual, de Caracas, e aparece com 20% das intenções de voto.

     

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