Fernando Villavicencio, candidato à Presidência do Equador, foi morto com três tiros na cabeça nesta quarta-feira, 9, na capital Quito, enquanto deixava um evento de campanha. O presidente equatoriano, Guillermo Lasso, confirmou a morte nas redes sociais, afirmando que o crime “não ficará impune”.
“Indignado e consternado com o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio”, escreveu Lasso. “Minha solidariedade e minhas condolências a sua esposa e suas filhas. Por sua memória e sua luta, garanto que esse crime não ficará impune.”
Indignado y consternado por el asesinato del candidato presidencial Fernando Villavicencio. Mi solidaridad y mis condolencias con su esposa y sus hijas. Por su memoria y por su lucha, les aseguro que este crimen no va a quedar impune.
El Gabinete de Seguridad se reunirá en…
— Guillermo Lasso (@LassoGuillermo) August 10, 2023
O presidente finalizou dizendo que seu gabinete de segurança se reuniria em breve para tratar do assunto e que “o crime organizado chegou muito longe, mas sobre eles vai cair todo o peso da lei”.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que o político deixa o local do evento e se dirige para um carro. Em seguida, é possível ouvir tiros e gritos.
VIDEO: The moment Ecuador presidential candidate Fernando Villavicencio was assassinated pic.twitter.com/eS9LaNYZcD
— BNO News (@BNONews) August 10, 2023
Villavicencio tinha 59 anos e era candidato pelo Movimento Construye. A eleição está marcada para o dia 20 de agosto.
Jornalista de formação e ex-congressista, denunciou vários casos de corrupção e era opositor de Rafael Correa, presidente do país entre 2007 e 2017. Em 2014, foi condenado a dezoito meses de prisão por injúria a Correa, mas conseguiu exílio político no Peru.