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Brasil tem como dar ajuda humanitária para Venezuela, diz Mourão

Vice-presidente afirma que país pode enviar medicamentos e comida para venezuelanos, além de doações dos cidadãos brasileiros

Por Da Redação
Atualizado em 30 jan 2019, 17h43 - Publicado em 30 jan 2019, 17h34
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  • O vice-presidente Hamilton Mourão sobre prisão de jornalistas chilenos no Palácio de Miraflores: 'está difícil obter alguma coisa de lá' - 24/01/2019 (Ernesto Rodrigues/Estadão Conteúdo)

    O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quarta-feira, 30, que o Brasil pode avaliar a possibilidade de prestar ajuda humanitária à Venezuela. De acordo com o general, o governo tem condições de enviar medicamentos e comida para o país vizinho, até mesmo as coletadas por meio de doações de brasileiros.

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    Na condição de presidente em exercício, Mourão defendeu nos últimos dias a criação de um “corredor de escape” para o líder venezuelano, Nicolás Maduro, deixar o país. Na terça-feira 29, alertou para o pouso de um avião comercial russo sem passageiros em Caracas como possível meio de transporte de Maduro e seus aliados para o exterior.

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    “Por enquanto estou aguardando a definição do que está sendo pedido. Vamos aguardar e isso será uma decisão do presidente depois”, afirmou. “Na região de Brumadinho, por exemplo, já pediram para suspender a quantidade de donativos que tem chegado por causa da generosidade do nosso povo”, completou.

    Nesta quarta, o presidente da Assembleia Nacional e autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, afirmou que espera receber o apoio do presidente Jair Bolsonaro para a entrada de ajuda humanitária em seu país, de acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo.

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    Guaidó vem desafiando o poder de Nicolás Maduro ao pedir o apoio internacional e das Forças Armadas para seu governo. Brasil, Colômbia, Estados Unidos e outras nações já reconheceram sua liderança.

    Maduro venceu com folga as eleições realizadas no país em maio do ano passado, mas a oposição e parte da comunidade internacional, incluindo o Brasil, afirmam que o pleito foi ilegítimo. Os mesmos países não consideram legítimo seu terceiro mandato, iniciado em 10 de janeiro.

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    O presidente da Assembleia Nacional acusa o chavista de ser um “usurpador” do poder, que levou a Venezuela à pior crise econômica da história da América Latina.

    Prisão de jornalistas

    Também nesta quarta, Mourão afirmou que a prisão de dois jornalistas chilenos da emissora TVN, ocorrida na noite desta terça-feira 29 nas proximidades do Palácio de Miraflores em Caracas, tem preocupado o governo brasileiro.

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    “Vamos confirmar dados sobre jornalistas. Está difícil obter alguma coisa de lá”, disse.

    Os jornalistas chilenos Rodrigo Pérez e Gonzalo Barahona foram detidos junto aos seus colegas venezuelanos Maiker Yriarte e Ana Rodríguez, do canal online VPI, sem que se saibam as razões.

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    Yriarte e Rodríguez foram liberados hoje de manhã, após passarem dez horas detidos na sede da Presidência, explicou o secretário-geral do Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa (SNTP), Marco Ruiz. Os chilenos continuam presos no palácio.

    “Estão bem. Foram expostos a agressões verbais e obrigados a assinar um documento sobre o tratamento dado a eles e que afirma que foram garantidos direitos como a comunicação. Mas não foi assim”, disse Ruiz citando os relatos dos venezuelanos.

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    Os jornalistas cobriam a vigília em defesa do presidente Nicolás Maduro, convocada pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) na semana passada e que não teve a adesão esperada.

    O presidente do Chile, Sebastian Piñera, pediu “a imediata libertação dos jornalistas” e criticou a falta de liberdade de imprensa na Venezuela. “Exigimos a imediata libertação dos jornalistas da TVN detidos na Venezuela. Nossa chancelaria está tomando todas as medidas necessárias. A liberdade de imprensa é outra das vítimas na Venezuela”, escreveu Piñera no Twitter.

    Mais cedo, Mourão se reuniu com o embaixador do Chile no Brasil, Fernando Schmidt, e com o ministro-conselheiro da embaixada, Rafael Puelma. Segundo o vice-presidente, a questão da prisão dos jornalistas não foi tratada durante a reunião.

    “O embaixador do Chile trouxe tópicos que a gente está pretendendo conversar e ‘brifar’ com o presidente para a visita que ele fará ao final de março ao Chile”, disse.

    (Com Estadão Conteúdo e EFE)

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