Brasil engrossa coro contra a Constituinte na Venezuela
Em nota, Itamaraty afirmou que medida viola o direito ao sufrágio universal e o princípio da soberania popular

O ministério das Relações Exteriores do Brasil pediu, em nota, que o governo venezuelano cancele a convocação da Assembleia Nacional Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro para o dia 30 de julho.
O texto considera que a medida tem regras que violam o direito ao sufrágio universal e o princípio da soberania popular. O Itamaraty também pediu pela libertação de todos os presos políticos e da restauração das competências da Assembleia Nacional, que, sob domínio da oposição, perdeu o poder após uma decisão judicial.
Desde o anúncio da convocação da Constituinte, o governo chavista vem sofrendo pressão da comunidade internacional.
Na segunda-feira, 17, o presidente americano, Donald Trump, ameaçou Caracas com sanções econômicas caso Maduro vá em frente com o projeto. Trump disse que Maduro é “um mau líder que sonha em se tornar ditador”.
Pelo Twitter, também na segunda, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse que uma solução pacífica para a crise do país passava pelo cancelamento da Constituinte. E lembrou: “O mundo inteiro está pedindo”.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) também vem pressionando, até agora sem sucesso, o governo da Venezuela desde o anúncio da convocação para a nova constituição. Em maio, o presidente da organização, Luis Almagro, chamou o processo de “fraudulento”.
Persona non grata
O governo da Venezuela declarou personas non gratas os ex-presidentes Jorge Quiroga (Bolívia), Andrés Pastrana (Colômbia), Laura Chinchilla e Miguel Ángel Rodríguez (Costa Rica), observadores do plebiscito simbólico realizado no domingo pela oposição.
Anteriormente, o ex-presidente mexicano Vicente Fox também foi declarado persona non grata por ter atuado como observador na consulta contra o Nicolás Maduro e sua convocação para uma Assembleia Constituinte.
“Não entrarão mais na Venezuela: abusaram da generosidade de nosso povo. É justiça que será entendida pelos que amam seu país”, afirmou o chanceler venezuelano Samuel Moncada no Twitter.
(Com agências internacionais)
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