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Brasil condena invasão israelense a base da missão de paz da ONU no Líbano

Itamaraty classificou ataques como "absolutamente inaceitáveis", reforçando o pedido por um cessar-fogo

Por Da Redação
Atualizado em 14 out 2024, 14h00 - Publicado em 14 out 2024, 12h42
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  • Israel - Líbano - ONU - guerra
    Patrulha das forças de paz da UNIFIL em Marjayoun, no sul do Líbano. 05/10/2024 (Carl Court/Getty Images)

    O Ministério das Relações Exteriores do Brasil condenou nesta segunda-feira, 14, a invasão israelense a uma base da Força Interina das Nações Unidas no Líbano, a Unifil, no domingo, reiterando também “a necessidade urgente de cessação das hostilidades”.

    “Ataques deliberados contra integrantes de missões de manutenção da paz e instalações da ONU são absolutamente inaceitáveis e constituem grave violação do Direito Internacional, do Direito Internacional Humanitário e das resoluções do Conselho de Segurança da ONU”, informou o Itamaraty, em nota. “Como tradicional participante de forças de paz da ONU, incluída a Unifil, cuja força-tarefa marítima foi liderada por militares brasileiros entre 2011 e 2021, o Brasil repudia as violações sistemáticas verificadas nos últimos dias”. 

    O governo brasileiro afirmou que condena também o apelo feito pelo governo israelense ao secretário geral da ONU, António Guterres, para que os membros das forças de paz posicionados no sul do Líbano se retirem do “caminho do perigo”. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste domingo que as forças de paz estavam sendo usadas de “escudos humanos” pela milícia libanesa Hezbollah.

    “A missão de paz foi estabelecida em 1978 pelo Conselho de Segurança e atua desde então na manutenção da paz e da segurança no sul do Líbano. A missão apoia o governo do Líbano na restauração de sua autoridade na área; facilita o retorno de civis deslocados; presta assistência humanitária; e busca garantir que a área não seja usada por grupos armados”, disse o Itamaraty, acrescentando que “o governo brasileiro reitera a necessidade urgente de cessação das hostilidades”.

    Desencadeada pelo ataque-surpresa do grupo militante palestino Hamas em território israelense, em 7 de outubro do ano passado, a guerra já deixou mais de 1.200 mortes em Israel, 41.000 mortos na Palestina, cerca de 1,2 milhão de pessoas deslocadas e 2.000 mortes no Líbano. Dois brasileiros perderam a vida durante ataques israelenses ao Líbano, sendo eles Mirna Raef Nasser, de 16 anos, e Ali Kamal Abdallah, de 15, natural de Foz do Iguaçu.

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    Ataques à ONU

    Na semana passada, Israel bombardeou posições das forças de paz da ONU no Líbano e disparou contra uma de suas torres de observação, deixando duas pessoas feridas.

    Após os ataques, a Unifil afirmou em um comunicado que “qualquer ataque deliberado a forças de paz é uma grave violação do direito internacional humanitário”, alegando que os chamados capacetes azuis optaram por permanecer no local “porque é importante que a bandeira da ONU esteja no sul do Líbano”.

    As forças de paz da ONU estão estabelecidas no sul do Líbano desde 2006 para monitorar a situação ao longo da fronteira de aproximadamente 120 quilômetros que separa o país de Israel, chamada de Linha Azul.

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