Nesta quinta-feira, 7, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, fez seu discurso de renúncia em Downing Street, a sede do governo. Após ter repetidamente declarado que não deixaria o cargo, ele afirmou que “é claramente a vontade do Partido Conservador que deve haver um novo líder e um novo premiê” e que “é doloroso não terminar meu mandato”.
A notícia ocorre após uma onda de renúncias em seu gabinete entre terça-feira 5 e quarta-feira 6. Estima-se que pelo menos 50 membros de seu governo tenham deixado seus cargos em protesto contra sua liderança.
Johnson abriu o discurso com as burocracias. Segundo ele, o calendário das novas eleições será divulgado na próxima semana, e nesta quinta-feira ele nomeou um gabinete novo devido às baixas, para servir até que o próximo líder esteja no cargo.
O líder britânico, então, deu destaque aos seus greatest hits. Ele destacou que foi eleito pela maior maioria desde 1987, e a maior quantidade de votos desde 1979. Johnson se disse orgulhoso do que conquistou, mencionando o Brexit – seu principal slogan sempre foi “get Brexit done” (“concluir o Brexit”) – e a campanha de vacinação contra a Covid-19, que foi a que começou mais cedo na Europa.
Ele também destacou o papel do Reino Unido na liderança do apoio à Ucrânia, acrescentando que é preciso “ficar do lado dos ucranianos até o final”.
Em seu discurso, Johnson também afirmou que tentou convencer seus colegas no Partido Conservador de que mudar de líder seria “excêntrico”, mas não conseguiu convencê-los e reconheceu que “ninguém é indispensável’, se dizendo “triste” por desistir do “melhor emprego do mundo”.
À moda chistosa do premiê, ele disse que o sistema eleitoral “darwiniano” produzirá um novo líder.
“Sei que algumas pessoas vão ficar aliviadas, e outras vão ficar desapontadas. Mas vou apoiar meu sucessor de todas as formas”, disse. Uma pesquisa do YouGov descobriu que 69% dos britânicos achavam que Johnson deveria deixar o cargo de primeiro-ministro.
Durante todo o discurso, Johnson se esforçou para não baixar a cabeça e manter o tom otimista. Ele fechou sua fala afirmando: “Pode parecer escuro agora, mas o futuro é dourado.”
Johnson, ex-jornalista e prefeito de Londres que se tornou o menino-propaganda do Brexit, obteve uma vitória eleitoral esmagadora em 2019. Isso foi antes de adotar uma abordagem combativa, e muitas vezes caótica, do governo.
Sua liderança foi atolada por escândalos e erros, especialmente nos últimos meses. Seu manejo inicial da pandemia foi amplamente criticado. O primeiro-ministro foi multado pela polícia por violar as restrições contra a Covid-19 em um dos piores momentos da pandemia no Reino Unido, e uma investigação do governo sobre festas em seu escritório em Downing Street responsabilizou Johnson por falta de liderança.
+ Boris Johnson, já enfraquecido, fica sob pressão após derrotas eleitorais
+ De cabelo em pé: Johnson fica ainda mais fraco após moção de desconfiança
Ele também foi bombardeado por críticas de que não teria feito o suficiente para enfrentar a inflação e a crise de custo de vida no país, com muitos britânicos lutando para lidar com o aumento nos preços de combustível e alimentos. A abordagem combativa de Johnson em relação à União Europeia também pesou sobre a libra, exacerbando a inflação, que deve ultrapassar 11%.
O jornal Times of London disse que a “desonestidade em série” de Johnson é “totalmente corrosiva” para um governo eficaz.
“Para o bem do país, ele deve ir”, afirmou o jornal.
![O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, participa de uma entrevista coletiva virtual sobre a pandemia de Covid-19, dentro da 10 Downing Street, no centro de Londres, em 26/01/2021. O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, participa de uma entrevista coletiva virtual sobre a pandemia de Covid-19, dentro da 10 Downing Street, no centro de Londres, em 26/01/2021.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_8ZK99J.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![Presidente dos EUA Joe Biden, chanceler alemão Olaf Scholz, primeiro-ministro canadense Justin Trudeau, primeiro-ministro italiano Mario Draghi, presidente do Conselho Europeu Charles Michel, presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen, primeiro-ministro japonês Fumio Kishida e britânico O primeiro-ministro Boris Johnson, durante a cúpula dos líderes do G7 no castelo Schloss Elmau, na Baviera. Alemanha, em 28/06/2022. Presidente dos EUA Joe Biden, chanceler alemão Olaf Scholz, primeiro-ministro canadense Justin Trudeau, primeiro-ministro italiano Mario Draghi, presidente do Conselho Europeu Charles Michel, presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen, primeiro-ministro japonês Fumio Kishida e britânico O primeiro-ministro Boris Johnson, durante a cúpula dos líderes do G7 no castelo Schloss Elmau, na Baviera. Alemanha, em 28/06/2022.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_32DD43M.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![Membros de uma família ouvem o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, fazer um discurso televisionado à nação de dentro da 10 Downing Street, em Londres, com as últimas instruções para ficar em casa para ajudar a conter a pandemia de Covid-19, de uma casa em Liverpool, Inglaterra em 23/03/2020. Membros de uma família ouvem o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, fazer um discurso televisionado à nação de dentro da 10 Downing Street, em Londres, com as últimas instruções para ficar em casa para ajudar a conter a pandemia de Covid-19, de uma casa em Liverpool, Inglaterra em 23/03/2020.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/CORONAVIRUS-COVID-19-INGLATERRA-2020-1-8.jpg?quality=90&strip=info&w=926&w=636)
![O então prefeito de Londres, Boris Johnson joga tênis durante o Dia Paralímpico Internacional em Trafalgar Square, centro de Londres, em 08/01/2011. O então prefeito de Londres, Boris Johnson joga tênis durante o Dia Paralímpico Internacional em Trafalgar Square, centro de Londres, em 08/01/2011.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_1J02RZ.jpg?quality=90&strip=info&w=921&w=636)
![O presidente dos EUA, Donald Trump e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, participam de um café da manhã de trabalho no Hotel du Palais, à margem da cúpula do G-7 em Biarritz, França, em 25/08/2019. O presidente dos EUA, Donald Trump e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, participam de um café da manhã de trabalho no Hotel du Palais, à margem da cúpula do G-7 em Biarritz, França, em 25/08/2019.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_AP19237235213296.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![A rainha britânica Elizabeth II recebe o recém-eleito líder do partido conservador Boris Johnson durante uma audiência no Palácio de Buckingham, em Londres, 24/07/2019. A rainha britânica Elizabeth II recebe o recém-eleito líder do partido conservador Boris Johnson durante uma audiência no Palácio de Buckingham, em Londres, 24/07/2019.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON-RAINHA-ELIZABETH-II-2019-17.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![Boris Johnson participa de um torneio de Street Rugby em uma rua de Tóquio, em 15/10/2015. Boris Johnson participa de um torneio de Street Rugby em uma rua de Tóquio, em 15/10/2015.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON-FUTEBOL-AMERICANO-2019-23.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![O primeiro-ministro Boris Johnson segura a vacina Oxford/AstraZeneca Covid em uma visita à empresa global farmacêutica e de biotecnologia Wockhardt em Wrexham, em 30/11/2020. O primeiro-ministro Boris Johnson segura a vacina Oxford/AstraZeneca Covid em uma visita à empresa global farmacêutica e de biotecnologia Wockhardt em Wrexham, em 30/11/2020.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_8da376683f_o.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![O então secretário de Relações Exteriores da Grã-Bretanha, Boris Johnson, em um veículo militar das forças armadas britânicas baseado em Orzysz, Polônia em 2016. O então secretário de Relações Exteriores da Grã-Bretanha, Boris Johnson, em um veículo militar das forças armadas britânicas baseado em Orzysz, Polônia em 2016.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_AP19149407998158.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![O primeiro-ministro Boris Johnson dirige um trator, derrubando um muro simbólico em campanha ao Brexit, do Reino Unido, sair da Comunidade Européia. O primeiro-ministro Boris Johnson dirige um trator, derrubando um muro simbólico em campanha ao Brexit, do Reino Unido, sair da Comunidade Européia.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_32DY78G.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![O primeiro-ministro britânico Boris Johnson e sua esposa Carrie Johnson no jardim da 10 Downing Street, Londres, após o casamento, em 29/05/2021. O primeiro-ministro britânico Boris Johnson e sua esposa Carrie Johnson no jardim da 10 Downing Street, Londres, após o casamento, em 29/05/2021.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON-CASAMENTO-9B28PT.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![O então prefeito de Londres, Boris Johnson, cai durante uma disputa de cabo de guerra com funcionários da Marinha Real, do Exército e da Força Aérea Real, em Londres, 27/10/2015. O então prefeito de Londres, Boris Johnson, cai durante uma disputa de cabo de guerra com funcionários da Marinha Real, do Exército e da Força Aérea Real, em Londres, 27/10/2015.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JHONSON-CORDA-2015-4600.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, come um doce que diz "Back Boris" durante uma campanha eleitoral geral em Blackpool, Inglaterra, em 15/11/2019. O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, come um doce que diz "Back Boris" durante uma campanha eleitoral geral em Blackpool, Inglaterra, em 15/11/2019.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_AP19319540887339.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![O primeiro-ministro britânico Boris Johnson, segura uma galinha durante sua visita para angariar apoio para seus planos agrícolas pós-Brexit, na Shervington Farm, St Brides Wentlooge, sul do País de Gales, em 30/07/2019. O primeiro-ministro britânico Boris Johnson, segura uma galinha durante sua visita para angariar apoio para seus planos agrícolas pós-Brexit, na Shervington Farm, St Brides Wentlooge, sul do País de Gales, em 30/07/2019.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_1J75S6.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![Protestos Anti-Brexit pedindo outro referendo sobre a adesão do Reino Unido à UE, em Londres, sábado, 19/10/ 2019. Protestos Anti-Brexit pedindo outro referendo sobre a adesão do Reino Unido à UE, em Londres, sábado, 19/10/ 2019.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_AP19292446800858.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![O candidato à liderança do Partido Conservador, Boris Johnson, come um sorvete em Barry Island, País de Gales, em 06/07/2019. O candidato à liderança do Partido Conservador, Boris Johnson, come um sorvete em Barry Island, País de Gales, em 06/07/2019.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_AP19338740932032.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![O então editor da revista The Spectator, Boris Johnson, em seu escritório em Londres lendo a edição de aniversário da The Spectator, fazendo 175 anos de publicação, em 25/09/2003. O então editor da revista The Spectator, Boris Johnson, em seu escritório em Londres lendo a edição de aniversário da The Spectator, fazendo 175 anos de publicação, em 25/09/2003.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_1J02RA.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![O candidato à liderança do partido conservador Boris Johnson senta-se em um barco em construção enquanto posa para uma fotografia na Wight Shipyard Company em Venture Quay em East Cowes, na Ilha de Wight, na costa sul da Inglaterra, em 27/06/2019. O candidato à liderança do partido conservador Boris Johnson senta-se em um barco em construção enquanto posa para uma fotografia na Wight Shipyard Company em Venture Quay em East Cowes, na Ilha de Wight, na costa sul da Inglaterra, em 27/06/2019.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_1HW8IE-1.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, faz sua declaração de renúncia, em frente à 10 Downing Street, em 07/07/2022. O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, faz sua declaração de renúncia, em frente à 10 Downing Street, em 07/07/2022.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON-32DY8TW.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, visita a Escola Primária West Monkton CEVC em uma campanha eleitoral em Taunton, Inglaterra, 14/11/2019. O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, visita a Escola Primária West Monkton CEVC em uma campanha eleitoral em Taunton, Inglaterra, 14/11/2019.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_AP19318405844689.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![O então prefeito de Londres Boris Johnson posa com a estátua de bronze de um touro ao lado da Bolsa de Valores de Bombaim, Índia, em 30/11/2012. O então prefeito de Londres Boris Johnson posa com a estátua de bronze de um touro ao lado da Bolsa de Valores de Bombaim, Índia, em 30/11/2012.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON-BOMBAY-STOCK-891.jpg?quality=90&strip=info&w=848&w=636)
![Presidente da República Jair Bolsonaro, acompanhado do Primeiro Ministro do Reino Unido, Boris Johnson,em Nova York- EUA, 20/09/2021. Presidente da República Jair Bolsonaro, acompanhado do Primeiro Ministro do Reino Unido, Boris Johnson,em Nova York- EUA, 20/09/2021.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_51495831377_o.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![O prefeito de Londres Boris Johnson em ação durante um concurso de cabo de guerra no lançamento do London Poppy Day, no Potters Field, em Londres, 27/08/2015. O prefeito de Londres Boris Johnson em ação durante um concurso de cabo de guerra no lançamento do London Poppy Day, no Potters Field, em Londres, 27/08/2015.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON-CORDA-2015-4500.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![O primeiro-ministro britânico Boris Johnson durante uma visita à fábrica da Wrightbus Chassis em Antrim, Irlanda do Norte, em 29/02/2016. O primeiro-ministro britânico Boris Johnson durante uma visita à fábrica da Wrightbus Chassis em Antrim, Irlanda do Norte, em 29/02/2016.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON-2016-098.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![O então primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, em primeiro plano, e o prefeito de Londres, Boris Johnson, após uma visita de campanha, em Surbiton, Inglaterra, 22/04/2015. O então primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, em primeiro plano, e o prefeito de Londres, Boris Johnson, após uma visita de campanha, em Surbiton, Inglaterra, 22/04/2015.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DAVID-CAMERON-BORIS-JOHNSON-2015.jpg?quality=90&strip=info&w=888&w=636)
![O primeiro-ministro Boris Johnson, encerra seu pronunciamento sobre coronavirus Covid-19, na 10 Downing Street, em 05/04/2021. O primeiro-ministro Boris Johnson, encerra seu pronunciamento sobre coronavirus Covid-19, na 10 Downing Street, em 05/04/2021.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_32DY78D.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![A rainha britânica Elizabeth II, a chanceler alemã Angela Merkel, a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen, o presidente da França Emmanuel Macron, o primeiro-ministro do Japão Yoshihide Suga, o primeiro-ministro do Canadá Justin Trudeau, o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, o presidente do Conselho Europeu Charles Michel e o presidente dos EUA, Joe Biden, no The Eden Project, em Cornwall, Inglaterra, durante encontro dos líderes do G7 em 11/06/2021. A rainha britânica Elizabeth II, a chanceler alemã Angela Merkel, a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen, o presidente da França Emmanuel Macron, o primeiro-ministro do Japão Yoshihide Suga, o primeiro-ministro do Canadá Justin Trudeau, o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, o presidente do Conselho Europeu Charles Michel e o presidente dos EUA, Joe Biden, no The Eden Project, em Cornwall, Inglaterra, durante encontro dos líderes do G7 em 11/06/2021.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_9BW6DV-1.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![O primeiro-ministro britânico Boris Johnson de goleiro, antes de uma partida de futebol feminino entre Hazel Grove United JFC e Poynton, enquanto faz campanha em Cheadle Hulme, Inglaterra, 07/11/2019. O primeiro-ministro britânico Boris Johnson de goleiro, antes de uma partida de futebol feminino entre Hazel Grove United JFC e Poynton, enquanto faz campanha em Cheadle Hulme, Inglaterra, 07/11/2019.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_AP19341409112947.jpg?quality=90&strip=info&w=890&w=636)
![O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, usando uma máscara, deixa a 10 Downing Street, no centro de Londres, em 10/02/2021. O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, usando uma máscara, deixa a 10 Downing Street, no centro de Londres, em 10/02/2021.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_92M9WZ.jpg?quality=90&strip=info&w=714&w=636)
![O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, fala na Cúpula de Ação Climática das Nações Unidas (ONU) em 23/09/2019, em Nova York. O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, fala na Cúpula de Ação Climática das Nações Unidas (ONU) em 23/09/2019, em Nova York.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_1176668819.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, enquanto participa de uma conferência de imprensa virtual na 10 Downing Street, no centro de Londres, sobre uma possível renúncia, 26/01/2021. O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, enquanto participa de uma conferência de imprensa virtual na 10 Downing Street, no centro de Londres, sobre uma possível renúncia, 26/01/2021.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_32DY4U4.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, participa de um "aplauso para os cuidadores" nacional para agradecer o trabalho dos trabalhadores do NHS (Serviço Nacional de Saúde) da Grã-Bretanha, na 10 Downing Street, no centro de Londres, em 30/04/2020. O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, participa de um "aplauso para os cuidadores" nacional para agradecer o trabalho dos trabalhadores do NHS (Serviço Nacional de Saúde) da Grã-Bretanha, na 10 Downing Street, no centro de Londres, em 30/04/2020.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/CORONAVIRUS-COVID-19-INGLATERRA-2020-12-2.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![Manifestantes seguram cartazes durante protesto contra a decisão de suspender o parlamento nas últimas semanas antes do Brexit nos arredores de Downing Street, em Londres, em 31/08/2019. Manifestantes seguram cartazes durante protesto contra a decisão de suspender o parlamento nas últimas semanas antes do Brexit nos arredores de Downing Street, em Londres, em 31/08/2019.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON-PROTESTOS-BREXIT-2019-2212.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![O então editor da revista Spectator Boris Johnson em visita `a Liverpool, Inglaterra, em 20/10/2004. O então editor da revista Spectator Boris Johnson em visita `a Liverpool, Inglaterra, em 20/10/2004.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS_JOHNSON_LIVERPOOL.jpg?quality=90&strip=info&w=926&w=636)
![O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, fala durante a sessão de perguntas do primeiro-ministro na Câmara dos Comuns em Londres, Grã-Bretanha, em /04/09/2019. O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, fala durante a sessão de perguntas do primeiro-ministro na Câmara dos Comuns em Londres, Grã-Bretanha, em /04/09/2019.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON-PARLAMENTO-BREXIT-2019-21-26.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![A rainha Elizabeth II da Grã-Bretanha, ao centro, senta-se com o primeiro-ministro britânico Boris Johnson e a chanceler da Alemanha Angela Merkel, durante uma recepção formal para os chefes dos países da OTAN, no Palácio de Buckingham, em Londres, em 03/03/ 2019. A rainha Elizabeth II da Grã-Bretanha, ao centro, senta-se com o primeiro-ministro britânico Boris Johnson e a chanceler da Alemanha Angela Merkel, durante uma recepção formal para os chefes dos países da OTAN, no Palácio de Buckingham, em Londres, em 03/03/ 2019.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_AP19337711107632.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, fala durante um evento de campanha eleitoral para seu Partido Conservador no NEC, (Centro Nacional de Exposições) em Birmingham, Inglaterra, em 06/11/2019. O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, fala durante um evento de campanha eleitoral para seu Partido Conservador no NEC, (Centro Nacional de Exposições) em Birmingham, Inglaterra, em 06/11/2019.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_AP19310727044426.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![O primeiro-ministro britânico e líder do Partido Conservador, Boris Johnson, fala durante um evento de campanha para comemorar o resultado das eleições gerais, no centro de Londres, em 13/12/2019. O primeiro-ministro britânico e líder do Partido Conservador, Boris Johnson, fala durante um evento de campanha para comemorar o resultado das eleições gerais, no centro de Londres, em 13/12/2019.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_1N16GD.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![O primeiro-ministro Boris Johnson durante a assinatura da Lei oficial da União Europeia (Acordo de Retirada), na 10 Downing Street, em Londres, 24/01/2020. O primeiro-ministro Boris Johnson durante a assinatura da Lei oficial da União Europeia (Acordo de Retirada), na 10 Downing Street, em Londres, 24/01/2020.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON-SAIDA-BREXIT-UNIAO-EUROPEIA-2020-1.jpg?quality=90&strip=info&w=898&w=636)
![O primeiro ministro britânico Boris Johnson durante as celebrações do Ano Novo Chinês na 10 Downing Street, em Londres, 24/01/2020. O primeiro ministro britânico Boris Johnson durante as celebrações do Ano Novo Chinês na 10 Downing Street, em Londres, 24/01/2020.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON_AP20024485798225.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![O então Prefeito de Londres Boris Johnson em uma tirolesa, no Victoria Park, Londres, em 01/08/2012. O então Prefeito de Londres Boris Johnson em uma tirolesa, no Victoria Park, Londres, em 01/08/2012.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON-LONDRES2012-TIROLESA-3.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![O então secretário de Relações Exteriores da Grã-Bretanha Boris Johnson, chega a Downing Street, no centro de Londres, em 20/03/2018. O então secretário de Relações Exteriores da Grã-Bretanha Boris Johnson, chega a Downing Street, no centro de Londres, em 20/03/2018.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/BORIS-JOHNSON-2018-6690.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)