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Biden promulga pacote de estímulo fiscal de US$ 1,9 trilhão

Montante é o maior desde a Grande Depressão, em 1929, e representa primeira grande vitória do presidente desde que chegou ao poder, no início do ano

Por Redação 11 mar 2021, 19h16

O presidente Joe Biden sancionou nesta terça-feira, 11, o pacote de 1,9 trilhão de dólares, dando início a uma agressiva infusão de dinheiro federal na economia dos Estados Unidos em um esforço para lidar com os prejuízos da pandemia do novo coronavírus. O montante é o maior desde a Grande Depressão de 1929 e foi a primeira vitória do chefe de estado desde que chegou ao poder, no início do ano. 

“A legislação histórica tem o objetivo de reconstruir a espinha dorsal do país, dando aos trabalhadores desta nação e às pessoas da classe média a chance de lutarem”, disse Biden.  

A assinatura estava programada para sexta-feira. Porém, o presidente optou por adiantá-la tendo em vista a situação delicada dos americanos de baixa e média renda do país. Minutos após a rubrica, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que “as pessoas podem esperar ver os depósitos diretamente de suas contas bancárias ainda nesta semana”. 

O pacote de estímulo fiscal foi aprovado na quinta-feira pela Câmara dos Deputados, depois de ter sido aprovada pelo senado e voltado à casa por conta de modificações. O resultado da votação foi de 220 votos a favor, todos democratas, e 211 contra, todos republicanos, com exceção de um democrata, Jared Golden, do Maine.

A lei inclui novos pagamentos diretos de US$ 1.400 a pessoas com renda inferior a US$ 75.000 ao ano, quantia superior aos depósitos de US$ 600 e US$ 1.200 dos pacotes anteriores. A iniciativa também amplia até o começo de setembro o auxílio a desempregados, com US$ 300 semanais, já que o atual expira em 14 de março, data limite estabelecida para a Casa Branca e os congressistas democratas terem finalizado o projeto.

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O pacote ainda destina US$ 350 bilhões para governos locais e estaduais, US$ 170 bilhões para a reabertura de escolas, US$ 14 bilhões para fortalecer o plano de vacinação e outros US$ 46 bilhões para o sistema de exames de coronavírus.

Horas depois de ter assinado a medida no Salão Oval, Joe Biden foi à televisão no horário nobre fazer um discurso incisivo com o objetivo de informar a população sobre os benefícios que estão por vir. A campanha ainda contará com viagens dele e de sua vice-presidente, Kamala Harris, por vários estados para enfatizar os pontos principais da nova legislação.

Mais um discurso ocorrerá nesta quinta-feira para “falar sobre o que nós passamos no último ano”, segundo o presidente.

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“Mais importante, nós vamos falar sobre o que vai acontecer agora. Eu vou lançar a próxima fase da resposta à Covid-19, além de explicar o que faremos como governo e o que pediremos ao povo americano”, completou. O discurso, que tem previsão de 20 minutos, vai acontecer no momento em que o presidente está próximo de completar 100 dias no cargo, sendo um dos pontos mais altos desde que chegou ao governo.  

O país acumula 29.2 milhões de casos de Covid-19, incluindo 529.533 mortes. Ao todo, já foram aplicadas mais de 95 milhões de doses da vacina.

O resgate impulsionado por Biden se juntará ao plano de US$ 900 bilhões que o Congresso aprovou em dezembro e ao de US$ 2,2 bilhões, até então o maior da história do país, de março de 2020, sob a presidência do republicano Donald Trump.

Os pagamentos e isenções fiscais devem ter impacto direto sobre a população mais pobre e, por consequência, vulnerável. Segundo o Centro de Estudos sobre Pobreza e Política Social da Universidade Columbia, 13 milhões de americanos deixarão a pobreza. Outro estudo, do Instituto de Tributação e Política Econômica, aponta que a faixa dos 20% dos americanos mais pobres terá uma elevação de renda de 33%.

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