Biden aponta apoio ‘inflexível’ a Israel ‘contra as ameaças do Irã’
Presidente americano se reuniu nesse sábado com sua equipe de segurança nacional para discutir a escalada do conflito no oriente Médio
O presidente Joe Biden reforçou o apoio dos Estados Unidos a Israel depois do lançamento de uma salva de drones iranianos contra o território israelense da noite deste sábado, 13. “Acabei de me reunir com a minha equipe de segurança nacional para uma atualização sobre os ataques do Irã contra Israel. O nosso compromisso com a segurança de Israel contra as ameaças do Irã e dos seus representantes é inflexível”, escreveu ele em uma publicação nas redes sociais.
Biden estava em Delaware quando foi informado do ataque iraniano contra o país aliado, e voltou às pressas para Washington para discutir a escalada do conflito no Oriente Médio em uma reunião com sua equipe de segurança. “Este ataque provavelmente se desdobrará ao longo de várias horas. O presidente Biden foi claro: nosso apoio à segurança de Israel é inabalável. Os Estados Unidos estarão ao lado do povo de Israel e apoiarão sua defesa contra as ameaças do Irã”, disse a Casa Branca em comunicado divulgado logo após o ataque iraniano.
I just met with my national security team for an update on Iran’s attacks against Israel. Our commitment to Israel’s security against threats from Iran and its proxies is ironclad. pic.twitter.com/kbywnsvmAx
— President Biden (@POTUS) April 13, 2024
Escalada de violência
A tensão entre os dois países se intensificou nesse sábado, depois que a Guarda Revolucionária do Irã afirmou ter apreendido um navio de carga que seria “ligado a Israel” na região do Estreito de Ormuz. De acordo com a agência de notícias estatal iraniana IRNA, um helicóptero das forças especiais da Marinha da Guarda abordou o navio, chamado MSC Aries, de bandeira portuguesa, e o levou para águas territoriais do Irã, com a suspeita de que a embarcação seria ligada a Israel.
Já de noite, dezenas de drones iranianos foram lançados em direção a Israel em retaliação a um ataque supostamente israelense ao consulado Iraniano na Síria. Apesar de Israel não ter assumido a responsabilidade pelo lançamento dos mísseis que mataram sete pessoas na embaixada iraniana em Damasco, incluindo um comandante da Força Quds, braço da Guarda Revolucionária Iraniana que opera no exterior, o país é considerado culpado pelo ataque tanto entre nações árabes: líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, declarou que Israel “fez um movimento errado” ao atacar a embaixada do país em Damasco, e que o “malicioso regime sionista será punido” por suas ações.