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Belarus começa a receber armas nucleares russas

De acordo com presidente do país, algumas delas são três vezes mais poderosas que as bombas atômicas lançadas pelos EUA no Japão

Por Da Redação 14 jun 2023, 12h07

O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, disse que seu país começou a receber armas nucleares táticas russas nesta quarta-feira, 14. Lukashenko ainda revelou que algumas das armas recebidas são três vezes mais poderosas do que as bombas atômicas que os Estados Unidos lançaram sobre Hiroshima e Nagasaki, em 1945.

“Temos mísseis e bombas que recebemos da Rússia”, disse Lukashenko em entrevista ao canal de TV estatal russo Rossiya-1. “As bombas são três vezes mais poderosas do que aquelas (lançadas sobre) Hiroshima e Nagasaki”.

O líder bielorrusso afirmou que seu país tinha inúmeras instalações de armazenamento nuclear remanescentes da era soviética e restaurou cinco ou seis delas.

A ideia de que o controle russo das armas seria um impedimento para a ação foi minimizada por Lukashenko. Segundo o presidente, ele e o presidente russo, Vladimir Putin, poderiam pegar o telefone um do outro “a qualquer momento”.

+ Belarus receberá armas nucleares táticas russas ‘em dias’, diz Lukashenko

Anteriormente, Lukashenko já havia informado que as armas nucleares táticas russas iriam ser implantadas no país “em alguns dias”. O presidente afirmou que não pediu as armas a Putin, mas as “exigiu”.

“Sempre fomos um alvo”, disse Lukashenko. “Eles (o Ocidente) querem nos despedaçar desde 2020. Ninguém até agora lutou contra um país nuclear, um país que possui armas nucleares.”

Ele ainda destacou que também estava preparando a estrutura para possivelmente receber mísseis de longo alcance caso fosse necessário. Porém, a Rússia afirma não ter intenção de enviar esse tipo de equipamento para Belarus.

Em fevereiro do ano passado, no início da guerra, o território de Belarus foi usado como passagem para as forças russas atacarem a vizinha Ucrânia. Além disso, Belarus também faz fronteira com três membros da aliança militar ocidental Otan: Letônia, Lituânia e Polônia.

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+ Apesar de batalhas ‘ferozes’, Ucrânia registra avanços na contraofensiva

Lukashenko é o líder mais antigo da Europa e governa Belarus desde 1994. Ele acusa repetidamente o Ocidente de tentar derrubar seu governo depois que protestos em massa eclodiram no país em 2020, após uma eleição presidencial que a oposição disse ter vencido de forma fraudulenta. Lukashenko disse que venceu de forma justa, enquanto conduzia uma repressão abrangente sobre seus oponentes.

A implantação é o primeiro movimento de Moscou em tirar armas nucleares menos potentes de curto alcance que poderiam ser usadas no campo de batalha para fora da Rússia desde a queda da União Soviética.

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