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Ataque israelense mata 3 jornalistas no Líbano; EUA pedem retorno à diplomacia

Ministro da Informação libanês diz que ato foi 'crime de guerra'; Blinken fala que voltar à mesa de negociações é 'urgente'

Por Da Redação 25 out 2024, 09h16

Um ataque israelense matou três jornalistas no sul do Líbano nesta sexta-feira, 25, segundo o Ministério da Saúde libanês. A investida ocorreu enquanto o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, se encontra em Londres, após sua 11ª visita ao Oriente Médio em 12 meses, onde disse que obter uma resolução diplomática para o conflito entre Israel e Hezbollah era urgente.

Os jornalistas mortos foram identificados como o câmera Ghassan Najjar e o engenheiro Mohamed Reda, do canal de notícias pró-Irã Al-Mayadeen, bem como o câmera Wissam Qassem, que trabalhava para o Al-Manar, ligado ao Hezbollah.

Eles estavam hospedados em uma casa em Hasbaya, quando a cidade foi atingida pela primeira vez no conflito Israel-Hezbollah. Outros 18 jornalistas de seis veículos de comunicação, incluindo Sky News e Al-Jazeera, estavam no mesmo local.

“Este é um crime de guerra”, disse o ministro da Informação libanês, Ziad Makary. Pelo menos cinco outros jornalistas foram mortos em ataques israelenses anteriores.

Israel não comentou o incidente, mas em geral nega atacar jornalistas deliberadamente.

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Solução diplomática

Um dia depois de expressar críticas a uma operação prolongada de Israel no Líbano, o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, afirmou nesta sexta-feira que existe um “senso de urgência” para que os envolvidos no conflito retornem à mesa de negociações. Ele fez uma defesa do mecanismo que, em 2006, encerrou outra guerra com Israel por meio da implementação de soldados das Nações Unidas na fronteira.

“Temos um senso de urgência real em chegar a uma resolução diplomática e à implementação total da Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, de modo que possa haver segurança real ao longo da fronteira entre Israel e o Líbano”, disse Blinken em Londres.

+ Morte do líder militar do Hamas pode abrir caminho para negociação de paz?

Ele acrescentou que era importante para que “as pessoas em ambos os lados da fronteira pudessem ter confiança para retornar para suas casas”.

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Ofensiva no Líbano

Israel lançou uma grande ofensiva no Líbano há um mês contra o Hezbollah, grupo armado apoiado pelo Irã, para permitir que dezenas de milhares de israelenses que fugiram do norte do país devido à troca de bombardeios na fronteira pudessem voltar para suas casas. Com ataques aéreos, as forças de Tel Aviv atacaram o sul do Líbano, o Vale do Bekaa e os subúrbios ao sul de Beirute, em paralelo ao envio de forças terrestres pela fronteira.

Autoridades de Beirute afirmaram que a ofensiva israelense no seu território matou mais de 2.500 pessoas e forçou o deslocamento de mais de 1,2 milhão, desencadeando uma crise humanitária.

A agência de refugiados das Nações Unidas, ACNUR, afirmou nesta sexta-feira que os ataques israelenses no Líbano estão atrapalhando as tentativas de fuga dos refugiados. O porta-voz do órgão, Rula Amin, informou que cerca de 430 mil pessoas cruzaram a fronteira para a Síria desde o dia 1º de outubro, quando começou a invasão terrestre.

O conflito total começou após um ano de trocas de disparos entre Israel e Hezbollah pela fronteira, depois do grupo ter iniciado ataques contra o vizinho em solidariedade ao seu aliado palestino Hamas.

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