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Ataque de Israel matou dois jornalistas e um civil no Líbano, diz governo

Tel Aviv não comentou as supostas mortes, mas afirmou que atingiu alvos do grupo paramilitar xiita Hezbollah, aliado libanês do Hamas

Por Da Redação
Atualizado em 21 nov 2023, 15h24 - Publicado em 21 nov 2023, 09h21
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  • A agência estatal de notícias do Líbano informou nesta terça-feira, 21, que um ataque aéreo de Israel no sul do país matou ao menos três pessoas, sendo dois jornalistas e um civil. A televisão libanesa Al-Mayadeen afirmou que os repórteres eram seus funcionários.

    A Agência Nacional de Notícias libanesa relatou “a morte de três cidadãos – dois jornalistas e um civil – em bombardeios inimigos” na área de Tair Harfa, a cerca de 1 quilômetro da fronteira israelense.

    A emissora Al-Mayadeen emitiu um comunicado informando que seu “correspondente Farah Omar e o cinegrafista Rabih Maamari foram mortos por um ataque israelense”. Além de atribuir responsabilidade a Israel pelo ataque, a emissora afirmou que as forças de Tel Aviv alvejaram deliberadamente os jornalistas.

    As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram nesta terça-feira que haviam atingido alvos do grupo paramilitar xiita Hezbollah, aliado libanês do grupo terrorista Hamas, incluindo esquadrões de lançamento de mísseis e outras instalações militares. No entanto, Tel Aviv não comentou as supostas mortes de civis e membros da imprensa.

    Combates entre Israel e o Hezbollah, uma facção islâmica apoiada pelo Irã, como o Hamas, eclodiram na fronteira israelo-libanesa quase imediatamente após o grupo palestino, que atua na Faixa de Gaza, lançar um ataque no sul de Israel em 7 de outubro. Além de lançar mais de 200 foguetes contra cidades no sul e Tel Aviv, a operação deixou 1.200 pessoas mortas, enquanto outras 240 foram sequestradas.

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    Depois disso, a violência começou a aumentar não só em Gaza, mas também no norte de Israel, na fronteira com o Líbano. É o pior cenário na região desde que Israel e o Hezbollah travaram uma guerra em 2006. Até agora, mais de 70 combatentes do Hezbollah foram mortos, bem como 13 civis libaneses, sete soldados israelenses e três civis israelenses.

    Trocas constantes de disparos entre as forças israelenses e os militantes do Hezbollah elevaram os receios de uma escalada incontrolável do conflito no Oriente Médio. Caso mais nações da região entrem nas batalhas, pode estabelecer-se um conflito regional – o que atrairia tanto os Estados Unidos, aliado de Israel, como o Irã, patrocinador das facções anti-Israel no Líbano, Síria, Gaza e Iraque.

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