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Assassino canadense publicou vídeo com morte e mutilação de vítima

Por Da Redação
31 Maio 2012, 21h00

Julio César Rivas.

Toronto (Canadá), 31 mai (EFE).- A Polícia canadense disse nesta quinta-feira que Luka Rocco Magnotta, suspeito de cometer um assassinato em Montreal e enviar por correio partes do corpo da vítima, pode estar fora do país e confirmou que um vídeo sobre o incidente macabro foi publicado na internet.

Meios de comunicação locais disseram hoje que Magnotta, cujo nome de nascimento é Eric Clinton Newman, pode ter viajado à França durante o fim de semana, dias antes da Polícia ter descoberto um corpo desconjuntado em Montreal e após o Partido Conservador do Canadá receber um pacote com um pé ensanguentado.

O porta-voz da Polícia de Montreal, o comandante Ian Lafrenière, disse nesta quinta que Magnotta publicou uma carta na internet na qual menciona como desaparecer para sempre. ‘Nossa investigação também revelou alguns detalhes que nos fazem pensar que ele pode estar fora do país’.

Diante das suspeitas das forças de segurança canadense, a Interpol se uniu à busca e captura de Magnotta, um ator pornô e modelo de 29 anos, e incluiu uma fotografia do suspeito e detalhes sobre sua aparência física no site das pessoas mais procuradas.

As autoridades também confirmaram hoje que circula na internet um vídeo macabro com o assassinato e desmembramento da suposta vítima de Magnotta e que, apesar das tentativas, ainda permanece na web.

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‘Fizemos tudo para eliminá-lo. O servidor no qual foi publicado o retirou ao ver que era desumano e horrível. Mas, infelizmente algumas pessoas, por razões que não posso entender, o puseram de novo na internet’, disse Lafrenière à televisão pública canadense ‘CBC’.

O vídeo, que nos últimos dias se transformou no principal tema de discussão nos sites dedicados a fatos macabros, necrofilia e canibalismo, mostra o assassinato, degolamento e mutilação de um indivíduo que parece ser de origem asiática.

Nesta última quinta, também foi noticiado que Roger Renville, um advogado americano que viu o vídeo no domingo, contatou a Polícia canadense para denunciar a existência das imagens de um possível assassinato, mas os agentes não acharam que fosse real.

A força de segurança disse que a vítima era uma companheira de Magnotta e que é de origem estrangeira, mas não revelou sua identidade porque ainda não conseguiram falar com sua família. Segundo as autoridades, o assassino foi visto pela última vez há três dias e a estimativa é que o assassinato tenha ocorrido na sexta-feira passada, embora só tenha sido conhecido na terça.

Nesse dia, a Polícia de Montreal achou um tronco humano dentro de uma mala, e quase de forma paralela, um trabalhador da sede do Partido Conservador em Ottawa recebeu um pé ensanguentado dentro de um pacote enviado por correio.

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Horas depois, foi descoberto no escritório dos Correios central de Ottawa outro pacote com uma mão amputada e que estava endereçado ao Partido Liberal do Canadá. No entanto, todas as partes do corpo da vítima não foram localizadas.

Magnotta foi entrevistado por meios de comunicação após ser noticiado que tinha tido uma relação sentimental com Karla Homolka, uma cidadã canadense declarada culpado da violação e assassinato de dois adolescentes em 1991 e 1992.

Karla e seu marido, Paul Bernardo, quem ainda cumpre pena pelos assassinatos, gravaram em vídeo com as violações e assassinatos das adolescentes. A mulher foi libertada em 2005 após cumprir sua pena.

A Polícia também disse que teme que Magnotta possa desaparecer. O suposto assassino publicou na internet detalhes de como uma pessoa pode eliminar sua identidade, adotar uma nova e mudar radicalmente sua aparência para desaparecer da vida pública. EFE

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