Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

As procissões na Armênia: chamas que não se apagam

Manifestações relembraram o massacre pelo Império Otomano, ocorrido em 1915, e celebraram a postura de Biden em relação ao triste episódio

Por Fábio Altman Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 abr 2021, 06h00

A temperatura sempre alta das relações entre os Estados Unidos e a Turquia subiu alguns graus no sábado 24. O presidente americano Joe Biden não hesitou em chamar de genocídio, com todas as letras, o massacre de armênios pelo Império Otomano, ocorrido em 1915, durante a I Guerra. “Todos os anos, neste dia, nós lembramos as vidas de todos aqueles que morreram no genocídio armênio durante a era otomana e reafirmamos o compromisso de evitar que tal atrocidade jamais ocorra novamente”, disse Biden. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, reagiu denunciando “a politização por terceiros” do debate. Em Yerevan, capital da Armênia, houve procissões com tochas — relembrando o triste episódio e celebrando o passo americano. Não foi pouca coisa, e os ecos da postura de Biden, que tocou numa ferida aberta, tendem a repercutir ainda durante muito tempo, esquentando a guerra fria entre as duas nações. Naquela amarga passagem histórica, pelo menos 1,5 milhão de pessoas, cidadãos arrancados de suas casas, foram obrigadas a marchar na direção do deserto da Síria, em condições desumanas. Convém lembrar, para medir a dimensão do barulho provocado pela Casa Branca na semana passada, que a palavra genocídio não existia no início do século XX. Foi o advogado polonês Raphael Lemkin (1900-1959), de origem judaica, quem cunhou a palavra para definir o extermínio em massa de todo um povo, promovido pela Alemanha de Hitler e que ficou conhecido como Holocausto.

Publicado em VEJA de 5 de maio de 2021, edição nº 2736

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.