Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Argentina retoma debate para legalização do aborto no Congresso

Presidente Mauricio Macri tem mantido posição ambígua sobre tema, enquanto chapa de Cristina Kirchner já se declarou a favor da descriminalização

Por Da Redação
Atualizado em 28 Maio 2019, 11h42 - Publicado em 28 Maio 2019, 11h26

Um projeto de lei para legalizar o aborto na Argentina voltará ao Congresso nesta terça-feira, 28, após ser rejeitado em 2018 no Senado.

Uma maré de lenços verdes, símbolo da luta feminista em favor deste direito, apoiará nas ruas a apresentação do projeto que será debatido pelo oitavo ano consecutivo, com o apoio de 15 parlamentares.

Organizações em favor do aborto legal buscam tornar o tema uma questão relevante durante a campanha eleitoral para as eleições gerais de 27 de outubro.

“A nova apresentação servirá para pressionar as listas dos partidos e garantir que cada candidato se pronuncie claramente sobre a questão”, considerou Victoria Tesoriero, líder da Campanha pelo Direito ao Aborto Legal, Seguro e Gratuito.

Na Argentina, de acordo com a lei em vigor desde 1921, o aborto é permitido quando a vida da mulher está em perigo e quando é resultado de um estupro, sem especificar as semanas de gestação. Porém, muitos médicos e alguns governos provinciais resistem em aplicar a lei.

Continua após a publicidade

Estima-se que 100 mulheres morrem todos os anos vítimas de complicações em abortos clandestinos no país.

Em 2018, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei para legalizar o aborto até a 14ª semana de gestação, mas o Senado, mais conservador, rejeitou-o por 38 votos a 31. A renovação de metade do Senado criou expectativas sobre uma mudança de posições.

O presidente liberal Mauricio Macri, que tentará a reeleição, tem mantido uma posição ambígua. No ano passado, ele se declarou “a favor da vida”, embora tivesse anunciado que, se a lei fosse aprovada, não a vetaria.

Continua após a publicidade

A ex-presidente e senadora Cristina Kirchner, candidata a vice-presidente, que relutou em apoiar a lei durante seus dois mandatos (2007-2015), votou a favor de sua aprovação em 2018.

Seu companheiro de chapa Alberto Fernandez, candidato à Presidência pelo peronismo, declarou-se a favor da descriminalização, embora sem avançar na legalização.

(Com AFP)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.