Argentina deve dar calote no FMI
Dívida de 45 bilhões de dólares com o Fundo Monetário Internacional precisará ser reestruturada

“Não podemos pagar porque não temos dinheiro para pagar”, foi o que declarou a vice-presidente Cristina Kirchner, segundo a agência de notícias Bloomberg. A Argentina não teria como honrar a dívida de 45 bilhões de dólares com o Fundo Monetário Internacional. Parte do vencimento, um montante de 3,8 bilhões de dólares, ocorre já neste ano. A notícia veio à tona depois da reunião do ministro da Economia argentino Martín Guzmán com autoridades do FMI, terça-feira, em Washington.
A Argentina passa por uma crise fiscal que parece não ter fim, gastando mais do que arrecada, com a situação se degradando ainda mais em tempos de pandemia. Caso a dívida não seja negociada e reestruturada, o calote será inevitável.
Muitos se perguntam por que uma declaração de tamanho impacto teria vindo da vice-presidente do país e não de seu presidente, Alberto Fernández. A popularidade de Fernández está em franco declínio tanto pela delicada situação econômica que vive a Argentina quanto pelos escândalos que expuseram pessoas ditas importantes que estariam furando a fila de vacinação. A crise parece ter obrigado o presidente a recorrer a políticos que apoiam o governo, mas que, por outro lado, consideram Kirchner a verdadeira líder da nação − o que parece óbvio para muitos analistas internacionais.
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