Arco de Darwin, nas Ilhas Galápagos, perdeu o topo
Ministério do Meio Ambiente equatoriano, em suas redes sociais, atribuiu o desastre à erosão natural das pedras
Um dos mais curiosos cartões postais do Equador e do mundo, o Arco de Darwin, formação rochosa localizada no arquipélago de Galápagos, perdeu o topo. O Ministério do Meio Ambiente equatoriano, em suas redes sociais, atribuiu o desastre à erosão natural das pedras.
Com 43 metros de altura, 70 metros de comprimento e 23 metros de largura, está a menos de um quilômetro da Ilha de Darwin e só é acessível por mar. O local é considerado um dos melhores lugares do planeta para mergulhar e observar cardumes de tubarões e outras espécies.
Em entrevista à agência de notícias Associated Press, Washington Tapia, diretor de conservação da organização não-governamental Galapagos Conservancy, lamentou o ocorrido: “No entanto, do ponto de vista científico, é parte do processo natural. A queda é certamente devido a processos exógenos, como intemperismo e erosão, que são coisas que normalmente acontecem em nosso planeta”.
Uma agência de viagens especializada em turismo de aventura publicou em sua página no Facebook fotos de um grupo de clientes que teria testemunhado o colapso da parte superior do Arco: “Esta manhã [segunda, 17], às 11h20, horário local, o mundialmente famoso Arco de Darwin desabou na frente de seus olhos. Algumas pessoas na indústria de mergulho e viagens já estão se referindo à formação agora como ‘Os Pilares da Evolução’. Sentiremos falta deste local icônico.”
Considerada Patrimônio Mundial da Unesco, a região que abriga o arquipélago, a ilha e a formação são conhecidas por suas muitas espécies endêmicas de animais e plantas. A teoria da evolução do biólogo inglês Charles Darwin foi escrita a partir das observações desse bioma.