Foi só mudar o ocupante da Casa Branca para que as tensões do Oriente Médio retornassem aos antigos patamares. Depois de dois mandatos de Barack Obama, a confusão voltou a se instalar entre Arábia Saudita e Irã, potências regionais antagônicas separadas pelo Golfo Pérsico (ou pelo Golfo da Arábia, dependendo do lado em que se está).
Desde a Revolução Islâmica no Irã em 1979, essas duas nações tomaram várias iniciativas para preservar seus regimes. Ampliaram a repressão contra rivais internos, patrocinaram grupos terroristas e promoveram suas próprias vertentes de fundamentalismo islâmico (os sauditas como líderes do mundo sunita, e os iranianos à frente dos xiitas). Ambas buscaram a supremacia no Oriente Médio e acusaram-se mutuamente de tentar desestabilizar a outra.
Ainda que os dois países nunca tenham se enfrentado diretamente, fizeram isso por procuração nas guerras da Síria, do Iraque e do Iêmen. Nas últimas semanas, Irã e Arábia Saudita voltaram às turras. Primeiro, uma situação de quase guerra foi armada no Catar. Em seguida, os dois países trocaram acusações após um atentado terrorista em Teerã, que deixou doze mortos.
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