Após Taiwan, terremoto atinge a região de Fukushima, no Japão
Por enquanto, não foram registrados danos ou vítimas devido ao tremor de magnitude 6,1
A Agência Meteorológica do Japão afirmou que um terremoto de magnitude 6,1 atingiu a região de Fukushima nesta quinta-feira, 4, um dia depois de um poderoso tremor abalar ilha vizinha de Taiwan. Ao contrário do que aconteceu com o sismo de quarta-feira 3, Tóquio não emitiu alerta de tsunami desta vez.
Por enquanto, não foram relatados danos ou vítimas devido ao terremoto em território japonês, cujo epicentro foi a 40 quilômetros de profundidade. O tremor também foi sentido na capital, Tóquio.
Além disso, não foram detectadas “anomalias” na central de Fukushima, segundo a X Tepco, operadora da usina nuclear que está em processo de descontaminação e desmantelamento – um terremoto de magnitude 9,1, que atingiu a região em 2011, provocou um grande acidente nuclear por ter destruído os reatores da central. Naquela época, o abalo, que foi o mais forte da história do país, deixou mais de 18 mil mortos ou desaparecidos.
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+ A destruição do terremoto em Taiwan em fotos
Terremoto em Taiwan
O tremor no Japão ocorreu um dia após o maior terremoto em 25 anos atingir Taiwan, deixando ao menos 10 mortos e mais de 1.000 feridos, segundo autoridades locais.
As buscas por sobreviventes continuam, sendo que 38 são consideradas desaparecidas. Alguns túneis e pontes nas principais vias de Hualien foram danificados pelo terremoto, segundo reportagens de veículos de comunicação locais.
Por causa dos abalos, mais de 600 pessoas ficaram ilhadas em um hotel e em um centro de atividades turísticas, ambos no Parque Nacional Taroko. Autoridades disseram, porém, que todas estão em segurança. Além disso, cerca de 60 trabalhadores que ficaram presos em uma pedreira conseguiram deixar o local na tarde desta quinta-feira.
Epicentro recorrente
O Japão é um dos países com maior atividade sísmica do mundo e tem regulamentos rigorosos para garantir que seus edifícios e infraestruturas resistam aos tremores mais poderosos.
O arquipélago de 125 milhões de habitantes sofre cerca de 1.500 terremotos todos os anos, embora a grande maioria seja moderada.