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Após mortes de funcionários, McDonald’s no Peru fecha por 2 dias

Empresa presta homenagem a duas pessoas que morreram enquanto limpavam um restaurante da franquia em Lima

Por Redação 17 dez 2019, 01h03

A responsável pela rede de fast-food McDonald’s no Peru decidiu, nesta segunda-feira 16, fechar todas as suas unidades no país como uma homenagem dois funcionários que morreram no domingo enquanto limpavam uma das lojas da franquia. A causa mais provável das mortes é eletrocutamento.

A empresa Arcos Dorados disse em comunicado que o fechamento não afetará o salário dos trabalhadores e que está colaborando com as autoridades peruanas para esclarecer o caso.

“Estamos em contato com a família das vítimas para acompanhá-las e oferecer todo o apoio necessário”, disse a empresa na nota.

No entanto, o advogado Walter Bedriñana, representante da família de um dos jovens que morreu, afirmou à emissora “N” que a defesa da Arcos Dorados foi “hostil”. Ele, porém, reconheceu que a empresa assumiu os gastos do sepultamento das duas vítimas.

A polícia do Peru encontrou os corpos dos funcionários, ambos de 18 anos, em uma unidade da rede local de McDonald’s no bairro de Pueblo Libre, em Lima, capital do país.

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Segundo as primeiras investigações, eles limpavam a cozinha após o encerramento do turno quando foram eletrocutados. A descarga elétrica parece sido provocada pelo mau funcionamento de uma máquina de bebidas.

Para a advogada Elizabeth Carmona, representante da família da outra vítima, a empresa cometeu uma “negligência punível”. Ela afirmou que processará a Arcos Dorados por descumprimento de normas de segurança.

O Ministério Público do Peru determinou que o Departamento de Investigação Criminal da Polícia Nacional comece a apurar o caso. Os donos da unidade já foram ouvidos. Ainda serão feitas perícias para verificar as instalações elétricas e se as regras para evitar acidentes de trabalho estavam sendo cumpridas.

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Os promotores também querem saber os motivos para impedir a entrada imediata da equipe de resgate enviada para socorrer os dois funcionários na loja.

A informação foi dada pelo chefe territorial do Corpo de Bombeiros para Lima e Callao, Mario Casaretto, que afirmou à RPP Notícias que não se permitiu o acesso da primeira equipe que chegou ao local apesar de os socorristas serem especializados neste tipo de emergência.

(Com EFE)

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