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Após anúncio de acordo de paz, Israel intensifica bombardeios em Gaza

Ataques aéreos foram relatados em Khan Younis, ao sul, e na Cidade de Gaza, ao norte, ao longo da madrugada

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 out 2025, 15h04 - Publicado em 9 out 2025, 10h39

Israel continuou a bombardear a Faixa de Gaza nesta quinta-feira, 9, pouco após o anúncio de que Israel e Hamas concordaram com a primeira fase do plano de paz do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Bombardeios foram relatados em Khan Younis, ao sul, e na Cidade de Gaza, maior conglomerado urbano do enclave palestino, ao norte, ao longo da madrugada. Antes do amanhecer, nove pessoas foram mortas nos ataques.

Em meio à ofensiva aérea, tanques israelenses bloquearam a Estrada Al-Rasheed, de forma a impedir o retorno de palestinos deslocados para o norte. O Ministério do Interior e a Defesa Civil palestinos apelaram aos civis para que não se dirijam às áreas onde as forças de Israel estão posicionadas até novo aviso.

A intensificação dos bombardeios ocorre enquanto Israel e Hamas se preparam para assinar o acordo de cessar-fogo nesta quinta. Os termos incluem a retirada das Forças Armadas israelenses do enclave, a interrupção dos ataques militares e a libertação dos reféns — os vivos, segundo Trump, que avançou a proposta, serão soltos na próxima segunda-feira. Acredita-se que os combatentes mantenham em cativeiro 48 sequestrados, dos quais apenas 20 estariam vivos.

+ O protagonismo de Trump na articulação do acordo de paz entre Israel e Hamas

Plano de Trump

O presidente americano anunciou na noite de quarta-feira, 8, que Israel e Hamas tinham dado o OK para uma primeira fase da implementação do cessar-fogo em Gaza, a partir do plano de paz divulgado por ele na semana passada. De acordo com o seu roteiro, os reféns devem ser libertados em até 72h depois do aceite. Em um comunicado, o gabinete de Netanyahu afirmou que o prazo começaria a contar após uma reunião dos ministros, marcada para as 18h locais (12h em Brasília) desta quinta-feira.

Embora membros da ala radical do governo israelense, como o ministro das Finanças Bezalel Smotrich, tenham antecipado que vão votar contra, os sinais para implementação da primeira etapa são positivos. O Exército israelense afirmou em nota que estava se preparando para uma retirada — embora não deva abandonar de todo o enclave em um primeiro momento.

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“As Forças de Defesa de Israel (FDI) iniciaram os preparativos operacionais antes da implementação do acordo. Como parte desse processo, estão em andamento os preparativos e um protocolo de combate para a transição para linhas de mobilização ajustadas em breve”, diz a declaração.

Não ficou claro se o cessar-fogo terá um prazo de duração pré-estabelecido. Também é incerto exatamente quanto território as FDI vão ceder – a mídia israelense fala em manter mais da metade de Gaza por enquanto – e qual poderia ser o cronograma para uma retirada, mesmo que parcial. O Hamas havia exigido uma retirada completa.

Outro ponto importante: o desarmamento do Hamas. Conforme relatou o jornal americano The New York Times, o grupo palestino poderia aceitar um desarmamento parcial de suas forças em Gaza, exigindo em troca algum tipo de garantia vinda de Trump de que Israel não retomará a guerra. E parece improvável que os combatentes aceitem uma anistia ou se exilem, como especifica o plano de 2o pontos.

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Há outras questões a serem resolvidas – a forma exata de governança em Gaza após o fim definitivo da guerra, a potencial reconstrução do território devastado, quem poderia fornecer soldados para uma força internacional de “estabilização”, e muito mais. Tudo isso ainda precisa ser totalmente negociado e, ou mesmo, explicitamente acordado em princípio.

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