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Após acordo, Rússia diz que não processará líder de mercenários rebeldes

Yevgeny Prigozhin deve se refugiar em Belarus por iniciativa do presidente Alexander Lukashenko

Por Bruno Caniato 24 jun 2023, 17h58

O governo da Rússia declarou que as acusações legais contra o chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, serão removidas depois que o líder mercenário aceitou uma trégua mediada pelo presidente belarusso, Alexander Lukashenko, para suspender a rebelião neste sábado, 24.

Outro termo da negociação prevê uma espécie de refúgio a Prigozhin, que deve se mudar para Belarus após ter recuado da investida sobre Moscou. De acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, Lukashenko encabeçou as negociações com Prigozhin porque eles se conhecem há mais de 20 anos.

Peskov anunciou ainda que a invasão da Ucrânia, classificada pelo governo russo como “operação militar especial”, não será alterada em razão do motim iniciado na última sexta-feira, 23, que resultou na ocupação de ao menos duas cidades no Sul da Rússia – Rostov e Voronezh, já liberadas – pelos paramilitares do Grupo Wagner.

O porta-voz também afastou boatos de que o presidente Vladimir Putin teria fugido da capital Moscou e que o acordo de suspensão das hostilidades fechado com Prigozhin teria como condição as renúncias de Sergei Shoigu e Valeri Gerassimov – respectivamente, ministro da Defesa e comandante das Forças Armadas da Rússia.

De acordo com o Kremlin, os soldados do Grupo Wagner que participaram do motim não sofrerão perseguições ao retomar suas posições na guerra, e que aqueles que não se rebelaram vão receber a oferta de contratação pelo governo russo através do Ministério da Defesa.

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